Economia

Vendas nos supermercados caem 0,84% em outubro, revela Abras

Na comparação com setembro, o resultado de outubro foi menor em 0,65% em termos reais

Supermercados: em dez meses, o crescimento nominal é de 4,52% (Reinaldo Canato/VEJA)

Supermercados: em dez meses, o crescimento nominal é de 4,52% (Reinaldo Canato/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 17h35.

São Paulo - Os supermercados registraram queda de 0,84% em termos reais nas vendas do mês de outubro em comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as vendas reais apresentam elevação de 0,9% ante iguais meses de 2016.

Na comparação com setembro, o resultado de outubro foi menor em 0,65% em termos reais.

O dado real considera as vendas já descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, as vendas de outubro aumentaram 1,86% ante o mesmo mês de 2016. Em dez meses, o crescimento nominal é de 4,52%.

Em nota, a Abras considerou que a iminência da Black Friday prejudicou as vendas de outubro. A entidade avaliou que os consumidores ficaram aguardando promoções e postergaram suas compras de bens de maior valor agregado para o mês seguinte.

Cesta

Os preços de uma cesta de itens de alto consumo no Brasil ficaram praticamente estáveis em outubro na comparação com o mês anterior. Houve alta de 0,04% nos preços da cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

Na comparação com outubro do ano passado, os preços registraram queda de 7,82%, de acordo com o levantamento.

A maior queda no mês de outubro foi registrada no preço do arroz, que recuou 4,66% ante o mês anterior. Outras quedas fortes foram registradas nos preços do pernil, com recuo de 4,41%, do açúcar, que caiu 3,15%, e do sabão em pó, o qual teve redução de preço de 2,04%.

Já as maiores altas foram: batata, com elevação de 49,70%, tomate, aumento de 5,78%, extrato de tomate, que subiu 3,18%, e farinha de mandioca, queda de 2,26%.

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