Economia

Vendas no varejo subiram 5% em maio, mostra ACSP

"Resultados provavelmente refletem efeitos da Copa do Mundo, Dia das Mães e novidades eletrônicas" diz presidente da Associação Comercial de São Paulo


	Eletrodomésticos foi o setor com melhor desempenho, com alta mensal de 19,3% em maio
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Eletrodomésticos foi o setor com melhor desempenho, com alta mensal de 19,3% em maio (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 18h04.

São Paulo - Um novo indicador calculado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta alta de 5% nas vendas no varejo do estado de São Paulo em maio ante abril.

Em relação a maio do ano passado, o faturamento caiu 0,1%. O índice, batizado de ACVarejo, mostra que o setor com melhor desempenho foi o de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, com alta mensal de 19,3% em maio, enquanto a maior contração foi observada em supermercados: -1,9%.

"Os resultados provavelmente refletem os efeitos da Copa do Mundo, do Dia das Mães e das novidades eletrônicas, principalmente celulares e tablets", afirma Rogério Amato, presidente da ACSP, em nota distribuída à imprensa.

No acumulado em 12 meses, a receita nominal do varejo paulista registra alta de 4,8%, enquanto em 2014 há queda de 0,9%. Segundo Amato, essa desaceleração provavelmente é resultado do menor crescimento da renda e da geração de empregos, da desaceleração do crescimento do crédito destinado ao consumo e da queda na confiança do consumidor do estado.

O estudo fornece resultados por regiões geográficas. Na capital paulista, as vendas no varejo tiveram alta mensal de 5,7% e queda anual de 3,9% em maio, enquanto no interior do Estado houve alta de 4,7% ante abril e crescimento de 1,6% em relação a maio do ano passado.

O ACVarejo é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da ACSP, com base em informações enviadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - dados de faturamento do varejo, coletados a partir das informações do ICMS.

Os indicadores têm uma defasagem de dois meses e incluem dez segmentos: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamento; lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; e supermercados.

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