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Vendas no varejo na Alemanha caem mais do que o esperado

Indicador recuou 2,8% em outubro em termos reais e 0,8% na comparação anual

Economistas estimavam que as vendas no varejo cairiam 0,2% no mês e recuariam 1,2% na base anual (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 08h03.

Berlim - Uma queda maior do que a esperada nas vendas no varejo alemão afetou nesta sexta-feira as esperanças de que o consumo privado poderá compensar o impacto da crise da zona do euro sobre a atividade exportadora da maior economia da Europa.

O indicador, conhecido por ser volátil, recuou 2,8 por cento no mês em termos reais e 0,8 por cento na comparação anual, mostraram dados preliminares nesta sexta-feira. Economistas consultados pela Reuters estimavam que as vendas no varejo cairiam 0,2 por cento no mês e recuariam 1,2 por cento na base anual.

"Essa é uma decepção séria, uma vez que a confiança do consumidor é alta, a crise financeira acalmou, os mercados acionários estão funcionando bem", disse Christian Schulz, do Berenberg Bank.

"A esperança é que as vendas de Natal sejam melhores. O desemprego permanece baixo, a inflação também, as receitas reais estão subindo. Tudo isso é promissor para uma alta do consumo." A Alemanha mostrou ser amplamente imune aos dois primeiros anos da crise de dívida europeia, mas dados recentes sugerem que sua resistência está perdendo força, com o crescimento desacelerando para 0,2 por cento no terceiro trimestre.

Muitos economistas esperavam que a demanda doméstica, com a ajuda de um mercado de trabalho robusto, poderia ajudar a impulsionar o crescimento na Alemanha, cuja economia é tradicionalmente voltada para as exportações, uma vez que a demanda na zona do euro e em outras regiões enfraquece.

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O indicador, conhecido por ser volátil, recuou 2,8 por cento no mês em termos reais e 0,8 por cento na comparação anual, mostraram dados preliminares nesta sexta-feira. Economistas consultados pela Reuters estimavam que as vendas no varejo cairiam 0,2 por cento no mês e recuariam 1,2 por cento na base anual.

"Essa é uma decepção séria, uma vez que a confiança do consumidor é alta, a crise financeira acalmou, os mercados acionários estão funcionando bem", disse Christian Schulz, do Berenberg Bank.

"A esperança é que as vendas de Natal sejam melhores. O desemprego permanece baixo, a inflação também, as receitas reais estão subindo. Tudo isso é promissor para uma alta do consumo." A Alemanha mostrou ser amplamente imune aos dois primeiros anos da crise de dívida europeia, mas dados recentes sugerem que sua resistência está perdendo força, com o crescimento desacelerando para 0,2 por cento no terceiro trimestre.

Muitos economistas esperavam que a demanda doméstica, com a ajuda de um mercado de trabalho robusto, poderia ajudar a impulsionar o crescimento na Alemanha, cuja economia é tradicionalmente voltada para as exportações, uma vez que a demanda na zona do euro e em outras regiões enfraquece.

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