Economia

Vendas no comércio recuam 0,4% em novembro

Mesmo com recuo, indicadores já apontam que setor irá crescer mais em 2024 do que em 2023

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 09h20.

As vendas do comércio brasileiro recuaram 0,4% em novembro, após alta de 0,4% em outubro. O resultado veio levemente abaixo do esperado pelos analistas de mercado, que projetavam queda de 0,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE.

  • No ano, o setor acumula alta de 5%;
  • Em 12 meses, o avanço é de 4,6%, indicador que fica positivo pelo 26º mês seguido;
  • Já na comparação com novembro de 2023, a expansão foi de 4,7%;

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro.

Mesmo com a queda este mês, o cenário foi de economia aquecida ao longo de todo o ano, com o desemprego em mínimas históricas e mais renda disponível para as famílias. Assim, economistas acreditam que o comércio deve fechar o ano com resultados superiores aos do ano passado, mesmo com o dólar alto e com a elevação intensa da taxa de juros definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) em dezembro.

"O resultado de novembro representa estabilidade pelo segundo mês consecutivo, mas muito próximo do recorde histórico registrado em outubro (0,4%). Vale destacar que, dos últimos cinco meses, os resultados positivos de julho (0,6%) e de setembro (0,6%) foram os únicos a apresentar variação fora da faixa de -0,5% a +0,5%. Mesmo com esse cenário estável, é interessante observarmos que o indicador acumulado no ano (5,0%) é bastante expressivo quando comparado a anos anteriores", explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Acompanhe tudo sobre:ComércioBrasil

Mais de Economia

Disseminação de fake news sobre Pix preocupa Banco Central

Indústria nacional recua 0,6% em novembro e dá sinais de perda de dinamismo, avaliam economistas

Governo deve aumentar teto de juros consignado do INSS após alerta de bancos

Bastidores: Bancos esperam maior disposição de Galípolo para reduzir o compulsório da poupança