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Vendas internas de produtos químicos industriais caem 4,04%

A produção, no entanto, cresceu 3,23%, puxada por exportações, as quais tiveram avanço de 21,9% no semestre, também facilitadas pelo câmbio

Indústria brasileira: a medida de demanda, Consumo Aparente Nacional, também teve queda, de 1,9% (.)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 16h37.

São Paulo - As vendas internas de produtos químicos de uso industrial apresentaram queda de 4,04% no primeiro semestre ante igual período do ano passado, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

A medida de demanda, Consumo Aparente Nacional, também teve queda, de 1,9%. Por outro lado, a produção cresceu 3,23%, puxada por exportações, as quais tiveram avanço de 21,9% no semestre, também facilitadas pelo câmbio.

"Ainda que a base de comparação dos primeiros seis meses do ano passado tenha sido fraca, por conta de paradas para manutenção, esse resultado foi possível pelo ganho de market share no mercado externo", diz a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, por meio de nota.

A utilização da capacidade instalada apresentou média de 79% nos primeiros seis meses do ano, ao passo que o nível de normalidade, ainda conforme a Abiquim, é de 87 a 90%.

A queda na demanda interna da indústria química reflete a retração da atividade econômica, principalmente na cadeia automotiva e construção civil.

"Para o curtíssimo prazo, não há sinais advindos da química de que o mercado interno esteja começando um processo de recuperação ou de que já tenha atingido o fundo do poço", afirma a diretora. A importação, em volume, caiu 13,9%.

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São Paulo - As vendas internas de produtos químicos de uso industrial apresentaram queda de 4,04% no primeiro semestre ante igual período do ano passado, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

A medida de demanda, Consumo Aparente Nacional, também teve queda, de 1,9%. Por outro lado, a produção cresceu 3,23%, puxada por exportações, as quais tiveram avanço de 21,9% no semestre, também facilitadas pelo câmbio.

"Ainda que a base de comparação dos primeiros seis meses do ano passado tenha sido fraca, por conta de paradas para manutenção, esse resultado foi possível pelo ganho de market share no mercado externo", diz a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, por meio de nota.

A utilização da capacidade instalada apresentou média de 79% nos primeiros seis meses do ano, ao passo que o nível de normalidade, ainda conforme a Abiquim, é de 87 a 90%.

A queda na demanda interna da indústria química reflete a retração da atividade econômica, principalmente na cadeia automotiva e construção civil.

"Para o curtíssimo prazo, não há sinais advindos da química de que o mercado interno esteja começando um processo de recuperação ou de que já tenha atingido o fundo do poço", afirma a diretora. A importação, em volume, caiu 13,9%.

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