Vendas do varejo encerram 2015 com queda real de 3,9%
Dezembro de 2015 foi um dos piores meses de venda em toda a série histórica dos dados do IDV, iniciada em 2007
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 11h15.
São Paulo - As vendas reais do comércio varejista encerraram o ano de 2015 em retração de 3,9%, de acordo com pesquisa do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), entidade que reúne algumas das maiores redes de lojas do Brasil.
O índice marca uma reversão ante anos anteriores de crescimento real nas vendas. Em 2014, elas haviam aumentado 3,3% e, em 2013, 4%, segundo o IDV.
Dezembro de 2015 foi um dos piores meses de venda em toda a série histórica dos dados do IDV, iniciada em 2007. O resultado só não foi mais negativo que o de novembro do ano passado.
Depois de uma queda real de 8,8% nas vendas em novembro ante igual mês do ano anterior, em dezembro houve recuo de 8,3% na comparação anual.
Em termos nominais, o resultado de dezembro de 2015 comparado com mesmo mês do ano passado fechou em queda de 0,91%.
A expectativa da entidade é de continuidade das perdas em 2016. O Índice Antecedente de Vendas (IAV), que captura as expectativas dos varejistas, projeta uma queda real de 6,6% no resultado de janeiro ante o mesmo mês do ano passado. Para fevereiro e março também há projeção de queda, de 3,4% e 2,9% respectivamente.
Segmentos
O segmento cujas vendas mais sofreram em dezembro foi o de bens duráveis. Houve queda real de 9,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A projeção dos associados do IDV desse segmento para os próximos meses é de um decréscimo de 7,2% em janeiro de 2016. A expectativa é ainda de recuo de 2,3% em fevereiro e de 3,5% em março de 2016.
O setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou queda real de 8,5% em dezembro. As projeções para os próximos três meses são de queda. O segmento espera retração em janeiro de 7,7%, de 4% em fevereiro e de 1,7% em março.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 7,3% das vendas realizadas em dezembro na comparação anual. As projeções indicam recuo pela frente de 5,8% em janeiro, 3,9% em fevereiro e de 3% em março
Sessenta e oito empresas varejistas de diferentes setores compõem o IDV. Fazem parte companhias como B2W, Grupo Pão de Açúcar , Lojas Americanas, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Raia Drogasil, entre outros.
São Paulo - As vendas reais do comércio varejista encerraram o ano de 2015 em retração de 3,9%, de acordo com pesquisa do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), entidade que reúne algumas das maiores redes de lojas do Brasil.
O índice marca uma reversão ante anos anteriores de crescimento real nas vendas. Em 2014, elas haviam aumentado 3,3% e, em 2013, 4%, segundo o IDV.
Dezembro de 2015 foi um dos piores meses de venda em toda a série histórica dos dados do IDV, iniciada em 2007. O resultado só não foi mais negativo que o de novembro do ano passado.
Depois de uma queda real de 8,8% nas vendas em novembro ante igual mês do ano anterior, em dezembro houve recuo de 8,3% na comparação anual.
Em termos nominais, o resultado de dezembro de 2015 comparado com mesmo mês do ano passado fechou em queda de 0,91%.
A expectativa da entidade é de continuidade das perdas em 2016. O Índice Antecedente de Vendas (IAV), que captura as expectativas dos varejistas, projeta uma queda real de 6,6% no resultado de janeiro ante o mesmo mês do ano passado. Para fevereiro e março também há projeção de queda, de 3,4% e 2,9% respectivamente.
Segmentos
O segmento cujas vendas mais sofreram em dezembro foi o de bens duráveis. Houve queda real de 9,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A projeção dos associados do IDV desse segmento para os próximos meses é de um decréscimo de 7,2% em janeiro de 2016. A expectativa é ainda de recuo de 2,3% em fevereiro e de 3,5% em março de 2016.
O setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou queda real de 8,5% em dezembro. As projeções para os próximos três meses são de queda. O segmento espera retração em janeiro de 7,7%, de 4% em fevereiro e de 1,7% em março.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 7,3% das vendas realizadas em dezembro na comparação anual. As projeções indicam recuo pela frente de 5,8% em janeiro, 3,9% em fevereiro e de 3% em março
Sessenta e oito empresas varejistas de diferentes setores compõem o IDV. Fazem parte companhias como B2W, Grupo Pão de Açúcar , Lojas Americanas, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Raia Drogasil, entre outros.