As vendas do varejo, em 12 meses, houveram queda de 1,8%. na comparação ao mesmo período do ano anterior (Lucas Landau/File Photo/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de setembro de 2022 às 11h34.
As vendas do comércio varejista caíram 0,8% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado contrariou a mediana das estimativas do mercado financeiro, positiva de 0,2%, no levantamento Projeções Broadcast. O intervalo ia de queda de 1,0% a alta de 2,2%.
Na comparação com julho de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 5,2% em julho de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 5,8% a alta de 3,9%, com mediana negativa em 3,0%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 0,4% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve queda de 1,8%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado também contrariou a mediana de alta de 0,2% das previsões, num intervalo que ia de queda de 0,9% a avanço de 2,1.
Na comparação com julho de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 6,8% em julho de 2022. Nesse confronto as projeções variavam de uma redução de 7,2% a expansão de 0,8% com mediana negativa de 5,0%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0 8% no ano e redução de 1,9% em 12 meses.
De acordo com o IBGE, o índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve queda de 0,9% em julho.
No varejo ampliado, por sua vez, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou redução de 0,9% em julho.
O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em maio ante abril, de um recuo de 0,4% para uma queda de 0,5%. A taxa de junho ante maio não foi revista, permaneceu em queda de 1,4%.
No varejo ampliado, a taxa de junho ante maio passou de redução de 2,3% para queda de 2,5%.
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