Vendas de veículos não sentiram IPI menor, diz IBGE
Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, mudança não surtiu efeito nas vendas de abril do setor de veículos e motos, partes e peças
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2012 às 11h06.
Rio de Janeiro - A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) para automóveis ainda não surtiu efeito nas vendas de abril do setor de veículos e motos, partes e peças, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É válido lembrar que a redução foi feita em maio, e o IBGE divulgou nesta quinta-feira os dados referentes ao mês de abril.
No entanto, houve melhora nas vendas em relação a março, que pode ter sido puxada pela campanha das montadoras e concessionárias de vendas a juro zero. Em abril, o volume de vendas de veículos e motos subiu 0,2% em relação a março, quando tinha recuado 1,4%.
"Os veículos ainda não captam a redução de IPI. Mas o governo vem baixando juros, então os financiamentos ficam mais baratos, e há muita propaganda de venda para redução de estoques", contou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "A propaganda de juro zero veio mesmo antes da redução de IPI, porque os estoques estão altos. Para reduzir (os estoques), houve incentivos na venda."
Pereira observou ainda que o aumento nas vendas de veículos se deu após três meses consecutivos de queda, o que pode ter proporcionado uma base de comparação mais baixa. Em março, o recuo foi de 1,4%; em fevereiro, de -2,2%; em janeiro, de -3,3%.
"Foram três resultados negativos seguidos, então você tem uma compensação ali", disse o gerente do IBGE. "O que se comenta é que mesmo com a redução de IPI você não vai conseguir mesmo resultado que na crise de 2008, por causa do endividamento maior das famílias. Mas a gente tem de aguardar ainda para saber se vai funcionar", ponderou.
Na comparação com abril de 2011, as vendas de veículos e motos caíram 4,4% em abril deste ano, o que resultou numa contribuição negativa de 52,3% para a taxa de 2,9% do varejo ampliado no período.
Rio de Janeiro - A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados ( IPI ) para automóveis ainda não surtiu efeito nas vendas de abril do setor de veículos e motos, partes e peças, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É válido lembrar que a redução foi feita em maio, e o IBGE divulgou nesta quinta-feira os dados referentes ao mês de abril.
No entanto, houve melhora nas vendas em relação a março, que pode ter sido puxada pela campanha das montadoras e concessionárias de vendas a juro zero. Em abril, o volume de vendas de veículos e motos subiu 0,2% em relação a março, quando tinha recuado 1,4%.
"Os veículos ainda não captam a redução de IPI. Mas o governo vem baixando juros, então os financiamentos ficam mais baratos, e há muita propaganda de venda para redução de estoques", contou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "A propaganda de juro zero veio mesmo antes da redução de IPI, porque os estoques estão altos. Para reduzir (os estoques), houve incentivos na venda."
Pereira observou ainda que o aumento nas vendas de veículos se deu após três meses consecutivos de queda, o que pode ter proporcionado uma base de comparação mais baixa. Em março, o recuo foi de 1,4%; em fevereiro, de -2,2%; em janeiro, de -3,3%.
"Foram três resultados negativos seguidos, então você tem uma compensação ali", disse o gerente do IBGE. "O que se comenta é que mesmo com a redução de IPI você não vai conseguir mesmo resultado que na crise de 2008, por causa do endividamento maior das famílias. Mas a gente tem de aguardar ainda para saber se vai funcionar", ponderou.
Na comparação com abril de 2011, as vendas de veículos e motos caíram 4,4% em abril deste ano, o que resultou numa contribuição negativa de 52,3% para a taxa de 2,9% do varejo ampliado no período.