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Vendas de títulos dão força ao programa de compra do BCE

As perdas têm sido provocadas por fatores como a apreensão de investidores com rendimentos perto de zero e pela alta das expectativas de inflação

Sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, na Alemanha: país é o único afetado pelo piso de rendimento negativo (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 14h42.

Frankfurt - Fortes vendas de títulos soberanos da zona do euro nas últimas duas semanas estão sendo um estímulo para o plano de compra de ativos do Banco Central Europeu , aliviando as preocupações dificuldades que o BCE poderia ter para encontrar bônus suficientes para comprar.

As perdas têm sido provocadas por fatores como a apreensão de investidores com rendimentos perto de zero e pela alta das expectativas de inflação dos investidores em função da recuperação nos preços do petróleo.

Conforme os preços dos bônus caem, os rendimentos sobem, e a proporção de todos os títulos governamentais denominados em euro com rendimento abaixo de zero caiu para 25,2 por cento em 8 de maio ante 35,9 por cento em 13 de abril, de acordo com dados da Tradeweb.

Isso ampliou a quantia de títulos que o BCE pode comprar sob seu programa de "quantitative easing" (QE), que exclui todos os papéis com rendimento abaixo de -0,20 ponto percentual, que corresponde à taxa de depósito do banco.

A Alemanha é o único país afetado pelo piso de rendimento negativo, de acordo com estimativas do Deutsche Bank.

O sucesso do QE, desenhado para sustentar a economia, é considerada determinante para a confiança do investidor na zona do euro, afetada por persistentes tensões sobre as finanças da Grécia.

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Conforme os preços dos bônus caem, os rendimentos sobem, e a proporção de todos os títulos governamentais denominados em euro com rendimento abaixo de zero caiu para 25,2 por cento em 8 de maio ante 35,9 por cento em 13 de abril, de acordo com dados da Tradeweb.

Isso ampliou a quantia de títulos que o BCE pode comprar sob seu programa de "quantitative easing" (QE), que exclui todos os papéis com rendimento abaixo de -0,20 ponto percentual, que corresponde à taxa de depósito do banco.

A Alemanha é o único país afetado pelo piso de rendimento negativo, de acordo com estimativas do Deutsche Bank.

O sucesso do QE, desenhado para sustentar a economia, é considerada determinante para a confiança do investidor na zona do euro, afetada por persistentes tensões sobre as finanças da Grécia.

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