Economia

Vendas de supermercados têm alta de 0,8% de janeiro a agosto

"O índice de vendas do setor mostra uma estabilização e uma sensível melhora da economia", disse superintendente da Abras


	Supermercado: "o índice de vendas do setor mostra uma estabilização e uma sensível melhora da economia", disse superintendente da Abras
 (Minerva Studio/Thinkstock)

Supermercado: "o índice de vendas do setor mostra uma estabilização e uma sensível melhora da economia", disse superintendente da Abras (Minerva Studio/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 17h18.

As <a href="https://exame.com.br/topicos/vendas"><strong>vendas</strong></a> dos <a href="https://exame.com.br/topicos/supermercados"><strong>supermercados</strong></a> tiveram alta de 0,80% de janeiro a agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). </p>

Em agosto, as vendas em valores reais (descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA), caíram 2,65% em relação a julho e aumentaram 1,73% em relação ao mesmo mês do ano passado.

“Como já vínhamos verificando desde o mês de junho, o índice de vendas do setor mostra uma estabilização e, com isso, uma sensível melhora da economia, aumentando as nossas perspectivas de um segundo semestre melhor do que o primeiro. Vários indicadores do consumidor e dos empresários também mostram que a confiança está voltando”, disse o superintendente da Abras, Marcio Milan.

A cesta de produtos Abrasmercado, que analisa 35 produtos da lista dos mais consumidos, teve queda de 0,27% passando de R$ 487,34 em julho para R$ 486,04 em agosto.

No acumulado do ano, a cesta teve elevação de 18,04%. Entre as maiores altas estão queijo muçarela (8,56%), queijo prato (8,54%), tomate (6,995) e leite em pó integral (6,365). As maiores quedas ficaram com os itens cebola (-18,73%), batata (-9,645), feijão (-4,89%) e carne dianteiro (3,01%).

A única alta de preços em agosto foi registrada na Região Nordeste (2,03%). No Sul, houve queda de 1,45%, no Norte, de 0,04%, no Sudeste, de 0,05% e no Centro Oeste, de 1,41%.

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