Economia

Vendas de supermercados recuam 3,11% em setembro, diz Abras

O resultado representa uma desaceleração da baixa de 4,04 por cento registrada em agosto na comparação anual


	Supermercados: "O Brasil está enfrentando um momento econômico difícil, com muitas incertezas, aumento da taxa de desemprego, aumento da inflação, e já esperávamos um reflexo nas vendas"
 (Andre Vieira/Bloomberg News)

Supermercados: "O Brasil está enfrentando um momento econômico difícil, com muitas incertezas, aumento da taxa de desemprego, aumento da inflação, e já esperávamos um reflexo nas vendas" (Andre Vieira/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 12h56.

São Paulo - As vendas reais do setor supermercadista brasileiro recuaram 3,11 por cento em setembro contra o mesmo mês do ano passado, refletindo o cenário recessivo da economia brasileira, disse a associação que representa o setor, Abras, nesta quarta-feira.

O resultado representa uma desaceleração da baixa de 4,04 por cento registrada em agosto na comparação anual.

"O Brasil está enfrentando um momento econômico difícil, com muitas incertezas, aumento da taxa de desemprego, aumento da inflação, e já esperávamos um reflexo nas vendas", disse em comunicado o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda.

Frente a agosto, as vendas reais em setembro tiveram retração de 3,94 por cento. No acumulado do ano, a baixa é de 0,96 por cento, ampliando recuo de 0,69 por cento verificado até agosto.

"O setor trabalha com projeções negativas para o fechamento de 2015, mesmo com um movimento maior esperado no final do ano devido às tradicionais festas de Natal e Réveillon", afirmou Honda.

A cesta de produtos Abrasmercado teve alta de 0,84 por cento, passando de 411,77 reais em agosto para 415,25 reais em setembro.

Os itens com as maiores altas de preço contra agosto foram a farinha de mandioca (28,81 por cento) e sal (17,60 por cento). Já as maiores quedas ficaram por conta de cebola (-23,61 por cento) e tomate (-16,92 por cento).

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