Economia

Vendas de shopping centers crescem 3,4% em junho sobre um ano antes

Resultado teria sido ainda melhor não fosse pela Copa do Mundo e, em menor magnitude, pelo prolongamentos dos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros

Shopping centers: expectativa para o desempenho do setor no segundo semestre é positiva (BR MALLS/Divulgação)

Shopping centers: expectativa para o desempenho do setor no segundo semestre é positiva (BR MALLS/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 17h28.

São Paulo - As vendas em shopping centers do Brasil cresceram 3,4 por cento em junho sobre igual mês de 2017, conforme o maior movimento nas lojas para o Dia dos Namorados compensou o impacto da Copa do Mundo de futebol no fluxo de visitantes, informou nesta sexta-feira a associação que representa o setor, Abrasce.

"Em junho, datas do varejo impulsionaram a alta, a exemplo do Dia dos Namorados, que apresentou alta de 5 por cento nas vendas, no período", disse o presidente da Abrasce, Glauco Humai, em nota.

O resultado teria sido ainda melhor não fosse pelas paralisações em dias de jogo do Brasil pela Copa do Mundo e, em menor magnitude, pelo prolongamentos dos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros.

Regionalmente, o Norte teve a maior alta de vendas em junho (+8 por cento), seguido pelo Sul (+6,2 por cento), Nordeste (+4,3 por cento), Sudeste (+3,1 por cento) e Centro-Oeste (+1,9 por cento), mostrou o índice Cielo de varejo em shopping centers (ICVS Abrasce).

Ainda segundo a Abrasce, a expectativa para o desempenho do setor no segundo semestre é positiva, dada a concentração de datas importantes como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Além disso, a ampliação dos saques do PIS/Pasep deve trazer alívio adicional às famílias, incentivando o consumo ao lado da elevação do volume de crédito, informou a associação.

 

Acompanhe tudo sobre:Shopping centersVarejoVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor