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Vendas de materiais de construção caem 20,5% em janeiro

A expectativa da entidade para o faturamento das indústrias de materiais de construção em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015

Materiais de construção: a expectativa da entidade para o faturamento das indústrias de materiais de construção em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015 (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 13h39.

São Paulo - As vendas de materiais de construção caíram 20,5% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Este é o vigésimo quarto resultado negativo consecutivo, levando em consideração esta base de comparação. Já ante dezembro, houve alta de 5,0%.

A expectativa da entidade, neste primeiro mês do ano, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

As condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas nesse inicio de ano, que prejudicam o andamento das obras, afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover.

"O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio", acrescentou.

O executivo disse ainda que a implementação de medidas de crédito para as indústrias de materiais de construção, a retomada do Minha Casa Minha Vida em sua terceira fase, "além das obras de infraestrutura, se de fato implementadas, podem voltar a dar algum fôlego ao setor".

Outro fator que pode contribuir para um cenário menos pior do que o apresentado em 2015 é a substituição de importações e o aumento das exportações, auxiliadas pelo câmbio, concluiu.

Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de dezembro de 2015, a baixa foi de 0,3%.

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A expectativa da entidade, neste primeiro mês do ano, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

As condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas nesse inicio de ano, que prejudicam o andamento das obras, afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover.

"O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio", acrescentou.

O executivo disse ainda que a implementação de medidas de crédito para as indústrias de materiais de construção, a retomada do Minha Casa Minha Vida em sua terceira fase, "além das obras de infraestrutura, se de fato implementadas, podem voltar a dar algum fôlego ao setor".

Outro fator que pode contribuir para um cenário menos pior do que o apresentado em 2015 é a substituição de importações e o aumento das exportações, auxiliadas pelo câmbio, concluiu.

Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de dezembro de 2015, a baixa foi de 0,3%.

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