Economia

Vendas de imóveis novos em SP caem 20,5% em novembro

Informação da queda entre 2011 e 2010 é do sindicato que representa o setor na capital paulista

Entre janeiro e novembro, foram lançados 30.587 imóveis na capital paulista, crescimento anual de 1,3% (Germano Lüders/EXAME)

Entre janeiro e novembro, foram lançados 30.587 imóveis na capital paulista, crescimento anual de 1,3% (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 06h28.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 20,45 por cento em novembro na comparação com o mesmo mês em 2010, somando 2.601 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato que representa o setor na capital paulista, Secovi-SP.

Em relação a outubro, houve alta de 29 por cento, enquanto nos 11 meses até outubro o setor acumula queda de 20,8 por cento ante 2010.

No penúltimo mês de 2011, a velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- ficou em 13,6 por cento, acima dos 11,6 por cento no mês anterior. Mas, no ano até novembro, o índice médio foi de 13,9 por cento, bem abaixo dos 22,7 por cento um ano antes.

Os imóveis com dois dormitórios responderam pela maior parcela do total comercializado em novembro: 53,3 por cento, seguidos por aqueles com três dormitórios, com 28,7 por cento.

Quanto a lançamentos, foram colocadas no mercado 4.222 unidades em novembro, aumento de 31,3 por cento sobre outubro e alta de 6,34 por cento ano a ano, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

Entre janeiro e novembro, foram lançados 30.587 imóveis na capital paulista, crescimento anual de 1,3 por cento.

A relativa estabilidade no ritmo de lançamentos comparada à queda na venda de imóveis novos no acumulado do ano foi apontada pelo economista-chefe do Secovi-SP como um comportamento para "repor parte da oferta tradicional da cidade, estimada em aproximadamente 20 mil unidades, com 16.511 imóveis em estoque no final de novembro", afirmou Celso Petrucci, em nota.

"Vale lembrar que o mercado imobiliário enfrentou uma situação preocupante de queda na oferta de imóveis novos, que atingiu o nível mínimo de 7,8 mil unidades ofertadas entre agosto e setembro de 2010", acrescentou.

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