Economia

Vendas da Peugeot caem 9,8% no semestre, afetadas por crise

Entregas do grupo caíram para 1,46 milhão de veículos ante 1,62 milhão um ano antes, disse a montadora em comunicado

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 14h20.

Paris - A PSA Peugeot Citroen disse que suas vendas globais de veículos caíram 9,8 por cento no primeiro semestre, à medida que perdeu terreno em um encolhido mercado europeu, parcialmente compensado por ganhos na China e na América Latina.

As entregas do grupo Peugeot caíram para 1,46 milhão de veículos ante 1,62 milhão um ano antes, informou a montadora com sede em Paris, em comunicado na segunda-feira.

Na Europa, onde a demanda por carros novos encolheu 7 por cento, as vendas da Peugeot caíram 13 por cento, reduzindo sua participação no mercado regional para 12,1 por cento ante 12,9 por cento anteriormente.

A Peugeot, entre as piores vítimas de uma crise do mercado de automóveis europeu que levou a uma perda líquida de 5 bilhões de euros (6,4 bilhões de dólares) e a um resgate da dívida apoiado pelo Estado em 2012, está correndo para se expandir no exterior.

"Nossa estratégia de desenvolvimento internacional para reduzir a nossa dependência da Europa está em andamento e funcionando", disse o chefe da marca Citroen, Frederic Banzet, a repórteres em uma teleconferência.

As vendas na China aumentaram 32 por cento no primeiro semestre para 278 mil veículos, o dobro da expansão do mercado, ajudadas pela demanda para a minivan Peugeot 3008, que registrou 25 mil entregas.

A empresa planeja acelerar sua expansão chinesa no segundo semestre com o lançamento de novos modelos, como o compacto Peugeot 301 e o Citroen C-Elysee, bem como o luxuoso carro de médio porte DS5.

As vendas latino-americanas subiram 21 por cento, mais do que o triplo da expansão de 6 por cento do mercado, ajudadas por fortes vendas do Peugeot 208. O carro compacto registrou vendas de 400 mil unidades globalmente no primeiro ano desde o seu lançamento.

Mas o desempenho da Peugeot no exterior foi punido pela sua decisão no ano passado de suspender as vendas para o Irã, sob a pressão das sanções internacionais.

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