Economia

Vendas a prazo caem 0,27% em julho, aponta SPC/CDNL

Esse é o quinto mês consecutivo de queda neste indicador, embora o ritmo de retração tenha sido o menor desde março


	Compras: no acumulado do ano, a piora no indicador de vendas a prazo é de 1,28%
 (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Compras: no acumulado do ano, a piora no indicador de vendas a prazo é de 1,28% (Pascal Le Segretain/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 16h35.

São Paulo - As consultas para as vendas a prazo recuaram em julho, apesar de promoções realizadas por lojistas após a Copa do Mundo, informaram em nota a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a SPC Brasil.

Em julho, a queda nas consultas para vendas a prazo na comparação com o mesmo mês do ano passado foi de 0,27%.

Esse é o quinto mês consecutivo de queda neste indicador, embora o ritmo de retração tenha sido o menor desde março. No acumulado do ano, a piora é de 1,28%.

Para Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, o resultado é consequência do desaquecimento da economia, que decorre da escalada dos juros, inflação elevada e menor crescimento da renda do trabalhador.

"Com o cenário econômico enfraquecido, estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito. O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou", disse.

Na comparação com junho, as consultas para as vendas a prazo cresceram 3,06%. O documento ressalta que essa variação reflete a volatilidade da comparação mensal, e vale lembrar que em julho algumas lojas realizaram promoções após a Copa do Mundo.

Os economistas do SPC Brasil e da CNDL estudam revisar para baixo a projeção de crescimento do comércio para este ano, informou a nota. Atualmente, a estimativa está em 3%.

Acompanhe tudo sobre:ComércioCréditoIndicadores econômicosVarejoVendas

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Mais na Exame