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Venda de veículo importado no Brasil cai 31,8% em 2015

"A confiança do consumidor continua decrescendo de forma acentuada e constante e o câmbio estressado a valores não previstos", diz o presidente da Abeifa

Carros importados estacionados no Porto de Santos: no nono mês de 2015, as 27 marcas associadas à Abeifa emplacaram 4.461 automóveis e comerciais leves fabricados fora do país (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 13h23.

São Paulo - As vendas de veículos importados no Brasil em setembro permaneceram estáveis em relação a agosto, mas tombaram 43,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostrou balanço divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No nono mês de 2015, as 27 marcas associadas à entidade emplacaram 4.461 automóveis e comerciais leves fabricados fora do país.

Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 31,8% nos nove primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2014, ao totalizar 47.108 unidades.

Considerando os modelos das quatro associadas da Abeifa que começaram a produzir alguns modelos no Brasil recentemente (Jeep, BMW, Suzuki e Chery), o número de emplacamentos total da entidade em setembro somou 11.357 unidades, o equivalente a altas de 11,7% ante agosto e de 40,4% frente um ano atrás.

Isso porque só essas quatro marcas juntas licenciaram, no nono mês do ano, 6.896 automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil, crescimento de 20,9% em relação a agosto.

Nesse período, apenas a BMW registrou queda, de 4,5%, nas vendas desses veículos, enquanto os emplacamentos da Chery (84,6%), Jeep (23,4%) e Suzuki (2,9%) aumentaram.

Esse nível de emplacamentos de importados registrados nos últimos meses, em torno de 4 mil unidades, deve se manter até o fim do ano, avaliou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde. Segundo ele, não há, pelo menos no médio prazo, sinais de reação do mercado.

"A confiança do consumidor continua decrescendo de forma acentuada e constante e o câmbio estressado a valores não previstos", afirmou em nota.

Visconde ressaltou que a alta das vendas dos modelos produzidos no País reflete "apenas que o consumidor que realmente decidiu por um novo veículo optou pelas novidades que nossas associadas recém lançaram no mercado".

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São Paulo - As vendas de veículos importados no Brasil em setembro permaneceram estáveis em relação a agosto, mas tombaram 43,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostrou balanço divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No nono mês de 2015, as 27 marcas associadas à entidade emplacaram 4.461 automóveis e comerciais leves fabricados fora do país.

Com o resultado, os licenciamentos de importados acumulam queda de 31,8% nos nove primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2014, ao totalizar 47.108 unidades.

Considerando os modelos das quatro associadas da Abeifa que começaram a produzir alguns modelos no Brasil recentemente (Jeep, BMW, Suzuki e Chery), o número de emplacamentos total da entidade em setembro somou 11.357 unidades, o equivalente a altas de 11,7% ante agosto e de 40,4% frente um ano atrás.

Isso porque só essas quatro marcas juntas licenciaram, no nono mês do ano, 6.896 automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil, crescimento de 20,9% em relação a agosto.

Nesse período, apenas a BMW registrou queda, de 4,5%, nas vendas desses veículos, enquanto os emplacamentos da Chery (84,6%), Jeep (23,4%) e Suzuki (2,9%) aumentaram.

Esse nível de emplacamentos de importados registrados nos últimos meses, em torno de 4 mil unidades, deve se manter até o fim do ano, avaliou o presidente da Abeifa, Marcel Visconde. Segundo ele, não há, pelo menos no médio prazo, sinais de reação do mercado.

"A confiança do consumidor continua decrescendo de forma acentuada e constante e o câmbio estressado a valores não previstos", afirmou em nota.

Visconde ressaltou que a alta das vendas dos modelos produzidos no País reflete "apenas que o consumidor que realmente decidiu por um novo veículo optou pelas novidades que nossas associadas recém lançaram no mercado".

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