Economia

Venda de tablets cai 20% no Brasil no 1º tri

Levantamento mostrou que entre janeiro e março foram vendidos aproximadamente 390 mil unidades a menos que no mesmo período de 2014


	Tablets: alta do dólar gerou um repasse de até 17 por cento nos preços
 (Ian Gavan/Getty Images)

Tablets: alta do dólar gerou um repasse de até 17 por cento nos preços (Ian Gavan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 12h30.

São Paulo - As vendas de tablets caíram 20 por cento no país no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,78 milhão de unidades, informou nesta quinta-feira a consultoria IDC Brasil, citando a alta do dólar e diminuição do crédito e da confiança do consumidor como fatores para a baixa.

O levantamento mostrou que entre janeiro e março foram vendidos aproximadamente 390 mil unidades a menos que no mesmo período de 2014.

"O número está abaixo dos 2 milhões previstos para o período", disse Pedro Hagge, analista de pesquisas da IDC Brasil.

Segundo Hagge, a alta do dólar gerou um repasse de até 17 por cento nos preços sobre os últimos três meses do ano passado, com impacto direto nas vendas tanto para o consumidor final como para o mercado corporativo.

"A tendência é o preço continuar subindo e as vendas caindo", acrescentou.

Outro fator apontado pela IDC Brasil para a queda nas vendas é que o tablet já não desperta mais tanto interesse no consumidor.

"Isso acontece por dois fatores: a má experiência de uso e a canibalização do mercado devido aos phablets e outros dispositivos com tela grande", disse Hagge. Do total de tablets vendidos, 41 mil foram modelos 2 em 1 (notebooks com tela destacável), categoria que cresceu 115 por cento em relação ao quarto trimestre.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilTabletsVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor