Vemos enorme potencial na América Latina, diz BTG
"Ainda há um potencial enorme", disse André Esteves, executivo-chefe do BTG Pactual
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h35.
Lima - A desaceleração do crescimento econômico na América Latina é parte de um ciclo temporário que está afetando todos os mercados emergentes, mas a classe média da região vai ajudar a apoiar a recuperação, disse hoje o executivo-chefe do BTG Pactual , André Esteves.
Falando a repórteres em Lima, onde ele participou de uma conferência, Esteves afirmou que vê "enorme potencial" na América Latina, apesar do crescimento econômico mais fraco da região.
"No momento, há uma desaceleração, mas na América Latina temos nossa própria dinâmica, que é menos relacionada às commodities e mais relacionada às mudanças na nossa sociedade com a classe média", afirmou o CEO. "Ainda há um potencial enorme."
Segundo ele, as dificuldades econômicas na região, incluindo no Brasil, são temporárias.
Esteves avaliou que a recuperação da economia brasileira vai depender amplamente da capacidade do governo de melhorar a produtividade para atrair investimentos e depender menos do consumo.
"Temos que mudar o modelo de crescimento do Brasil. Temos que mudá-lo para que não seja só sobre consumo, mas consumo com investimentos", disse ele. "Isso levará uma década, mas o Brasil gradualmente começará a crescer mais."
Esteves afirmou também que o BTG continua gradualmente aumentando seus negócios com commodities e que não planeja novas aquisições. Fonte: Dow Jones Newswires.
Lima - A desaceleração do crescimento econômico na América Latina é parte de um ciclo temporário que está afetando todos os mercados emergentes, mas a classe média da região vai ajudar a apoiar a recuperação, disse hoje o executivo-chefe do BTG Pactual , André Esteves.
Falando a repórteres em Lima, onde ele participou de uma conferência, Esteves afirmou que vê "enorme potencial" na América Latina, apesar do crescimento econômico mais fraco da região.
"No momento, há uma desaceleração, mas na América Latina temos nossa própria dinâmica, que é menos relacionada às commodities e mais relacionada às mudanças na nossa sociedade com a classe média", afirmou o CEO. "Ainda há um potencial enorme."
Segundo ele, as dificuldades econômicas na região, incluindo no Brasil, são temporárias.
Esteves avaliou que a recuperação da economia brasileira vai depender amplamente da capacidade do governo de melhorar a produtividade para atrair investimentos e depender menos do consumo.
"Temos que mudar o modelo de crescimento do Brasil. Temos que mudá-lo para que não seja só sobre consumo, mas consumo com investimentos", disse ele. "Isso levará uma década, mas o Brasil gradualmente começará a crescer mais."
Esteves afirmou também que o BTG continua gradualmente aumentando seus negócios com commodities e que não planeja novas aquisições. Fonte: Dow Jones Newswires.