Varejo fraco lança sombra sobre crescimento dos EUA
Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas no varejo subiram 0,1% no mês passado, moderando esperanças de aceleração
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2014 às 14h56.
Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos tiveram apenas ligeiro crescimento, moderando as esperanças de uma forte aceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.
O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas no varejo subiram 0,1 por cento no mês passado, contidas por quedas nas vendas de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, restaurantes e bares e varejistas online.
As vendas no varejo, que correspondem a um terço dos gastos dos consumidores, subiram 1,5 por cento em março em números revisados. Este foi o maior aumento desde março de 2010 e refletiu uma demanda represada após inverno particularmente severo.
Economistas consultados pela Reuters haviam projetado que as vendas cresceriam 0,4 por cento no mês passado após o salto publicado anteriormente de 1,2 por cento em março.
O chamado núcleo das vendas, que elimina automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, e corresponde de forma mais próxima ao componente de gastos dos consumidores do Produto Interno Bruto, caiu 0,1 por cento em abril.
"Realmente tivemos um março espetacular. Agora estamos tendo uma ressaca em abril ... A realidade da economia é decente mas não ótima. Algumas pessoas extrapolaram demais os números de março", disse Guy Berger, economista do RBS. Dados como emprego e pesquisas sobre indústria e serviços sugeriram que a economia retomou força no começo do segundo trimestre. O crescimento ficou limitado a uma taxa anual de 0,1 por cento no primeiro trimestre, devido ao clima ruim e ao ritmo lento de reestocagem pelas empresas.
Entretanto, o dado sobre o Produto Interno Bruto deve ser revisado para mostrar contração. Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que os estoques empresariais aumentaram 0,4 por cento em março. Mas os estoques varejistas, que excluem automóveis e entram no cálculo do PIB, tiveram alta de apenas 0,1 por cento.
O governo assumiu um grande aumento desses estoques quando fez sua estimativa preliminar do PIB no mês passado. Dados de comércio, gastos de construção e estoques industriais, que o governo não tinha para a estimativa do PIB, também sugerem revisões para baixo.
Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os preços de importados caíram 0,4 por cento no mês passado após subirem 0,4 por cento em março. Economistas esperavam alta de 0,3 por cento.
Washington - As vendas no varejo nos Estados Unidos tiveram apenas ligeiro crescimento, moderando as esperanças de uma forte aceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.
O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira que as vendas no varejo subiram 0,1 por cento no mês passado, contidas por quedas nas vendas de móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, restaurantes e bares e varejistas online.
As vendas no varejo, que correspondem a um terço dos gastos dos consumidores, subiram 1,5 por cento em março em números revisados. Este foi o maior aumento desde março de 2010 e refletiu uma demanda represada após inverno particularmente severo.
Economistas consultados pela Reuters haviam projetado que as vendas cresceriam 0,4 por cento no mês passado após o salto publicado anteriormente de 1,2 por cento em março.
O chamado núcleo das vendas, que elimina automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, e corresponde de forma mais próxima ao componente de gastos dos consumidores do Produto Interno Bruto, caiu 0,1 por cento em abril.
"Realmente tivemos um março espetacular. Agora estamos tendo uma ressaca em abril ... A realidade da economia é decente mas não ótima. Algumas pessoas extrapolaram demais os números de março", disse Guy Berger, economista do RBS. Dados como emprego e pesquisas sobre indústria e serviços sugeriram que a economia retomou força no começo do segundo trimestre. O crescimento ficou limitado a uma taxa anual de 0,1 por cento no primeiro trimestre, devido ao clima ruim e ao ritmo lento de reestocagem pelas empresas.
Entretanto, o dado sobre o Produto Interno Bruto deve ser revisado para mostrar contração. Um segundo relatório do Departamento do Comércio mostrou que os estoques empresariais aumentaram 0,4 por cento em março. Mas os estoques varejistas, que excluem automóveis e entram no cálculo do PIB, tiveram alta de apenas 0,1 por cento.
O governo assumiu um grande aumento desses estoques quando fez sua estimativa preliminar do PIB no mês passado. Dados de comércio, gastos de construção e estoques industriais, que o governo não tinha para a estimativa do PIB, também sugerem revisões para baixo.
Em um relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que os preços de importados caíram 0,4 por cento no mês passado após subirem 0,4 por cento em março. Economistas esperavam alta de 0,3 por cento.