Economia

"Vamos tentar acertar esse sistema", diz Guedes sobre Previdência

Futuro ministro voltou a defender o sistema de capitalização como o melhor para a Previdência

Paulo Guedes: futuro ministro da Economia criticou "bomba demográfica" (Sergio Moraes/Reuters)

Paulo Guedes: futuro ministro da Economia criticou "bomba demográfica" (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 18h19.

Rio - O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender o sistema de capitalização como o melhor para a Previdência, mas admitiu que já não é possível fazer uma transição que inclua todos os trabalhadores. Por isso, a saída é reformar o atual sistema de repartição, "geneticamente condenado", deixando o sistema de capitalização para gerações futuras. Guedes não fez menção à atual proposta de reforma da Previdência que está no Congresso.

Em palestra durante almoço na Firjan nesta segunda-feira, 17, Guedes, voltou a usar a metáfora do avião que vai cair e criticou as regras atuais, que, como em todo sistema de repartição, "tem uma bomba demográfica". Segundo ele, com o agravante de ter elevados encargos, o que faz com que a economia para criar um emprego leve à destruição de outros.

"Temos que transitar para um sistema de capitalização. Demoramos tanto tempo que não dá mais para ser disponível para todo mundo. Temos que proteger, agora, as gerações futuras. Então vamos tentar acertar esse sistema que está aí. E, depois, a gente aprofunda e faz a libertação das gerações futuras com um sistema de capitalização que democratize o ato de poupança e liberte as empresas dos encargos trabalhistas, na direção de um choque de criação de empregos", disse Guedes.

Acompanhe tudo sobre:Paulo GuedesPrevidência SocialReforma da Previdência

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor