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Utilização da capacidade instalada da indústria cai em fevereiro

Em fevereiro, a indústria operou, em média, com 77,3% da capacidade instalada. Em relação a janeiro, houve recuo de 0,4 ponto percentual

Indústria: a CNI informou que os dados da indústria continuam sem apontar tendência clara de recuperação (Germano Luders/Exame)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de abril de 2017 às 17h22.

A utilização da capacidade instalada da indústria caiu em fevereiro, no primeiro recuo em quatro meses, segundo a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em fevereiro, a indústria operou, em média, com 77,3% da capacidade instalada, com recuo de 0,4 ponto percentual em relação a janeiro.

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Em outubro do ano passado, o indicador tinha atingido o menor nível da série histórica (76,1%), tendo subido para 76,2% em novembro, 76,7% em dezembro e 77,7% em janeiro.

No mês retrasado, tanto o faturamento como o emprego subiram 0,4% em relação a janeiro.

No entanto, na comparação com fevereiro do ano passado, o faturamento acumula queda de 9,5%; e o emprego, retração de 3,9%. Todos os números são livres de efeitos sazonais (oscilações da economia conforme a época do ano).

Em nota, a CNI informou que os dados da indústria continuam sem apontar tendência clara de recuperação.

"Nos últimos meses, os dados da indústria se mostraram ambíguos, em que crescimento de indicadores são sucedidos por acomodações ou quedas. No entanto, a pesquisa sinaliza que a longa e difícil trajetória de queda em todos os indicadores da indústria parece ter se encerrado. Contudo, ainda não há uma recuperação forte e sustentada em curso", destaca a entidade.Trabalhadores

Os rendimentos dos trabalhadores da indústria continuam em queda, mesmo com a leve recuperação do emprego, o que indica que as contratações estão ocorrendo com salários menores.

Em fevereiro, a massa salarial e o rendimento médio do trabalhador da indústria caíram 0,7% em relação a janeiro.

De acordo com a CNI, os dois indicadores estão em queda há cinco meses seguidos.

Na comparação entre o primeiro bimestre de 2017 e o de 2016, a massa salarial acumula queda de 6,2%; e o rendimento médio, recuo de 2%.

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