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Uma em cada cinco empresas britânicas prevê transferências

O Instituto de Diretores (IoD), que reúne os empresários britânicos, realizou a pesquisa entre sexta-feira e domingo com mais de mil integrantes

Brexit: no total, 64% dos líderes empresariais pensam que a saída será "negativa para sua atividade" (Phil Noble / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 08h31.

Um em cada cinco executivos britânicos prevê a transferência de parte de suas atividades, enquanto dois terços consideram que o Brexit é negativo para seus negócios, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O Instituto de Diretores (IoD), que reúne os empresários britânicos, realizou a pesquisa entre sexta-feira e domingo com mais de mil integrantes.

No total, 64% dos líderes empresariais pensam que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a opção escolhida pelos eleitores no referendo, será "negativa para sua atividade".

Além disso, 24% consideram congelar contratações e 22% estudam a transferência de algumas operações.

"A maioria das empresas pensa que o Brexit será negativo e de cara os projetos de investimento e contratações se encontram paralisados", comentou Simon Walker, diretor geral do IoD.

A diretora geral da maior federação de indústrias da Grã-Bretanha (CBI), Carolyn Fairbairn, afirma em um artigo no jornal Times que o impacto da decisão do Brexit "não deve ser subestimada".

"O governo deve atuar com urgência para minimizar a incerteza que pesa sobre as decisões de investimento, que freia por sua vez a criação de empregos", destacou Fairbairn.

As câmaras de comércio também fizeram um apelo para que as autoridades esclareçam a confusão sobre os próximos acontecimentos.

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Um em cada cinco executivos britânicos prevê a transferência de parte de suas atividades, enquanto dois terços consideram que o Brexit é negativo para seus negócios, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

O Instituto de Diretores (IoD), que reúne os empresários britânicos, realizou a pesquisa entre sexta-feira e domingo com mais de mil integrantes.

No total, 64% dos líderes empresariais pensam que a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a opção escolhida pelos eleitores no referendo, será "negativa para sua atividade".

Além disso, 24% consideram congelar contratações e 22% estudam a transferência de algumas operações.

"A maioria das empresas pensa que o Brexit será negativo e de cara os projetos de investimento e contratações se encontram paralisados", comentou Simon Walker, diretor geral do IoD.

A diretora geral da maior federação de indústrias da Grã-Bretanha (CBI), Carolyn Fairbairn, afirma em um artigo no jornal Times que o impacto da decisão do Brexit "não deve ser subestimada".

"O governo deve atuar com urgência para minimizar a incerteza que pesa sobre as decisões de investimento, que freia por sua vez a criação de empregos", destacou Fairbairn.

As câmaras de comércio também fizeram um apelo para que as autoridades esclareçam a confusão sobre os próximos acontecimentos.

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