UE sugere usar sistema de proteção europeu para sanear bancos
Segundo a comissão, a solução permitiria "cortar o laço entre os bancos e as finanças dos Estados"
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2012 às 10h22.
Bruxelas - A Comissão Europeia considerou nesta quarta-feira que o Mecanismo Europeu de Solidariedade (MEDE) poderá ser usado para sanear os bancos espanhóis e outras instituições financeiras da zona do euro, em sérias dificuldades devido à crise da dívida.
Esta solução permitiria "cortar o laço entre os bancos e as finanças dos Estados", explica a Comissão em seu relatório dedicado à zona do euro.
Mas, segundo os atuais estatutos, o MEDE apenas pode emprestar dinheiro aos Estados.
A Comissão considera neste relatório que a crise "desacelerou o processo de integração financeira" na zona do euro e que "podem ser necessários avanços ambiciosos para acelerar e aprofundar a integração financeira".
A Comissão considera que uma "integração mais estreita da zona do euro por meio de suas estruturas e práticas de supervisão, uma gestão da crise supranacional" sob a forma de "união bancária" seria um "complemento importante para a União Econômica e Monetária atual".
O presidente da Comissão, José Manuel Barroso, também propôs em uma entrevista coletiva à imprensa a criação de um "único mecanismo de proteção da poupança" da zona do euro.
Bruxelas - A Comissão Europeia considerou nesta quarta-feira que o Mecanismo Europeu de Solidariedade (MEDE) poderá ser usado para sanear os bancos espanhóis e outras instituições financeiras da zona do euro, em sérias dificuldades devido à crise da dívida.
Esta solução permitiria "cortar o laço entre os bancos e as finanças dos Estados", explica a Comissão em seu relatório dedicado à zona do euro.
Mas, segundo os atuais estatutos, o MEDE apenas pode emprestar dinheiro aos Estados.
A Comissão considera neste relatório que a crise "desacelerou o processo de integração financeira" na zona do euro e que "podem ser necessários avanços ambiciosos para acelerar e aprofundar a integração financeira".
A Comissão considera que uma "integração mais estreita da zona do euro por meio de suas estruturas e práticas de supervisão, uma gestão da crise supranacional" sob a forma de "união bancária" seria um "complemento importante para a União Econômica e Monetária atual".
O presidente da Comissão, José Manuel Barroso, também propôs em uma entrevista coletiva à imprensa a criação de um "único mecanismo de proteção da poupança" da zona do euro.