Economia

UE propõe afrouxar regras de orçamento para ajudar expansão

Comissão Europeia propõe interpretação liberal de suas regras para alguns governos para conter acusações de que cortes de gasto estão afetando a economia


	Moeda de Euro sobre o mapa de Madri: o braço executivo da UE já afrouxou as metas de orçamento para países como Espanha
 (Sean Gallup/Getty Images)

Moeda de Euro sobre o mapa de Madri: o braço executivo da UE já afrouxou as metas de orçamento para países como Espanha (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 11h34.

Estrasburgo - Alguns governos da União Europeia podem receber mais tempo para cumprir metas de orçamento, informou a Comissão Europeia nesta quarta-feira, propondo uma interpretação liberal de suas regras para conter acusações de que os cortes de gastos estão afetando a economia.

Embora a Comissão, o braço executivo da UE que controla os orçamentos dos países, já tenha afrouxado as metas para países como Espanha, a mudança adicional a suas regras abre caminho para um tratamento mais gentil de outros países no futuro.

As regras de orçamento, pelas quais Itália e França brigaram para desafiar a austeridade fiscal liderada pela Alemanha, permitirá a países com dívidas e déficits baixos gastarem mais em projetos voltados ao crescimento, em vez de se focarem apenas em redução de déficit.

A própria Itália não deve se qualificar porque sua dívida é muito alta, assim como outros países na linha de frente da crise de dívida do bloco, mas pode se beneficiar de membros mais novos do leste como a Romênia.

A Comissão fará a proposta para ministros das Finanças da UE. Uma vez que haja um acordo, ela pode ser aplicada rapidamente.

"Quando avaliarmos os orçamentos nacionais para 2014 e os resultados orçamentários para 2013, vamos...considerar permitir desvios temporários do caminho de déficit estrutural", disse o presidente da Comissão, José Manuel Barroso, ao Parlamento Europeu.

"Tal desvio tem que ser ligado a gastos nacionais em projetos... com um efeito orçamentário positivo, direto e verificável no longo prazo." Cortes orçamentários estão no centro da estratégia da zona do euro para superar sua crise de dívida pública que já dura três anos.

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