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UE pede maior coordenação de políticas cambiais

Um euro mais forte torna os produtos europeus mais caros para compradores estrangeiros, o que tende a prejudicar as exportações

Bandeira da União Europeia (REUTERS/Jon Nazca)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2013 às 11h54.

Nova York - O comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia , Olli Rehn, alertou neste sábado para a necessidade de uma maior coordenação internacional de políticas cambiais, a fim de evitar interrupções indesejáveis no comércio global.

Uma apreciação do euro seria "muito prejudicial" para os países do sul da Europa, que teriam dificuldade para exportar para outras partes do mundo, afirmou ele em entrevista para revista austríaca Profil.

Os comentários surgem num momento em que agressivas medidas cambiais tomadas pelo Banco do Japão, entre outras nações, contribuíram para a valorização constante da moeda europeia desde meados de 2012, a US$ 1,37 no início de fevereiro. Um euro mais forte torna os produtos europeus mais caros para compradores estrangeiros, o que tende a prejudicar as exportações.

"Eu reconheço o risco da depreciação [cambial] competitiva", disse Rehn. "Nós precisamos de reformas no sistema mundial de câmbio para evitar influências negativas no comércio internacional", acrescentou. O comissário observou que a coordenação dentro da estrutura do G-7, G-20 ou Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa ser aprimorada.

Além de advertir contra a manipulação cambial internacional, ele afirmou que, em geral, Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia estariam em uma posição melhor para lidar com um euro mais forte. As informações são da Dow Jones.

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Uma apreciação do euro seria "muito prejudicial" para os países do sul da Europa, que teriam dificuldade para exportar para outras partes do mundo, afirmou ele em entrevista para revista austríaca Profil.

Os comentários surgem num momento em que agressivas medidas cambiais tomadas pelo Banco do Japão, entre outras nações, contribuíram para a valorização constante da moeda europeia desde meados de 2012, a US$ 1,37 no início de fevereiro. Um euro mais forte torna os produtos europeus mais caros para compradores estrangeiros, o que tende a prejudicar as exportações.

"Eu reconheço o risco da depreciação [cambial] competitiva", disse Rehn. "Nós precisamos de reformas no sistema mundial de câmbio para evitar influências negativas no comércio internacional", acrescentou. O comissário observou que a coordenação dentro da estrutura do G-7, G-20 ou Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa ser aprimorada.

Além de advertir contra a manipulação cambial internacional, ele afirmou que, em geral, Alemanha, Áustria, Holanda e Finlândia estariam em uma posição melhor para lidar com um euro mais forte. As informações são da Dow Jones.

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