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UE diz que diálogo sobre comércio com EUA está "congelado"

As conversas sobre um pacto de livre-comércio estariam estagnadas, visto que o governo Trump busca acordos bilaterais, em vez de regionais ou multilaterais

União Europeia: a construção de barreiras ao comércio global ameaça acabar com empregos e elevar preços para os consumidores, tanto nos países desenvolvidos quanto nos emergentes (Francois Lenoir/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2017 às 21h56.

Última atualização em 20 de março de 2017 às 21h57.

Toronto - A Comissária Europeia do Comércio, Cecilia Malmström, afirmou nesta segunda-feira que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , envia "sinais preocupantes" em relação ao comércio.

A principal autoridade da União Europeia sobre o tema argumentou que a construção de barreiras ao comércio global ameaça acabar com empregos e elevar preços para os consumidores, tanto nos países desenvolvidos quanto nos emergentes.

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Em Toronto, Malmström disse que a UE busca fortalecer seus laços comerciais com parceiros como Canadá, após as duas partes fecharem um acordo no setor no ano passado.

Por outro lado, a autoridade europeia disse que as conversas sobre um pacto de livre-comércio com os EUA estão em "profundo congelamento", no momento em que o governo Trump busca acordos bilaterais, em vez de regionais ou multilaterais.

A UE, segundo ela, continuará a buscar um comércio mais liberalizado pelo mundo, mesmo após o Reino Unido deixar o bloco.

Isso, segundo Malmström, criará a necessidade de se fechar um acordo comercial entre o país e a UE.

"Nós não concordamos com aqueles que pensam que a resposta é erigir barreiras", afirmou a autoridade em discurso na Universidade de Toronto.

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