UE denuncia barreiras comerciais entre Brasil e Argentina
Das barreiras identificadas em 2011, relatório da Comissão Europeia denuncia que 'não houve melhoras' nos países do Mercosul
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 20h13.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) denunciou nesta segunda-feira que Brasil e Argentina mantêm barreiras comerciais, como políticas protecionistas, restrições ao transporte marítimo e à exportação de matérias-primas.
A Comissão publicou nesta segunda-feira seu segundo relatório anual sobre os obstáculos ao investimento e ao comércio com seis parceiros estratégicos: Mercosul, China, Índia, Japão, Rússia e Estados Unidos.
Esse grupo representou em 2011 45,7% do comércio de bens e 44,8% do comércio de serviços entre a UE e o exterior. Além disso, 47,7% dos investimentos diretos da União em 2010 foram realizados nestes parceiros.
'Com o protecionismo como ameaça sempre presente, precisamos nos assegurar que o comércio segue aberto para impulsionar o crescimento e o emprego', destacou em comunicado o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.
Das barreiras identificadas em 2011, o estudo denuncia que 'não houve melhoras' nos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que mantiveram algumas de suas tendências protecionistas.
O relatório ressalta que os obstáculos que impõem Brasil e Argentina ao comércio marítimo e à exportação de matérias-primas deveriam ser resolvidos por meio de um tratado de livre-comércio, cujas negociações atualmente registram poucos avanços.
O estudo diz ainda que é urgente combater as novas medidas protecionistas estabelecidas pelos dois países.
No caso do Brasil, o relatório denuncia a discriminação fiscal aos fabricantes de veículos produzidos no exterior ou o endurecimento do controle alfandegário sobre a importação de produtos têxteis.
Na Argentina, critica a introdução de novas restrições aplicáveis às agências de seguros para que só as firmas nacionais ou estabelecidas no país possam realizar certos serviços.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) denunciou nesta segunda-feira que Brasil e Argentina mantêm barreiras comerciais, como políticas protecionistas, restrições ao transporte marítimo e à exportação de matérias-primas.
A Comissão publicou nesta segunda-feira seu segundo relatório anual sobre os obstáculos ao investimento e ao comércio com seis parceiros estratégicos: Mercosul, China, Índia, Japão, Rússia e Estados Unidos.
Esse grupo representou em 2011 45,7% do comércio de bens e 44,8% do comércio de serviços entre a UE e o exterior. Além disso, 47,7% dos investimentos diretos da União em 2010 foram realizados nestes parceiros.
'Com o protecionismo como ameaça sempre presente, precisamos nos assegurar que o comércio segue aberto para impulsionar o crescimento e o emprego', destacou em comunicado o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.
Das barreiras identificadas em 2011, o estudo denuncia que 'não houve melhoras' nos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que mantiveram algumas de suas tendências protecionistas.
O relatório ressalta que os obstáculos que impõem Brasil e Argentina ao comércio marítimo e à exportação de matérias-primas deveriam ser resolvidos por meio de um tratado de livre-comércio, cujas negociações atualmente registram poucos avanços.
O estudo diz ainda que é urgente combater as novas medidas protecionistas estabelecidas pelos dois países.
No caso do Brasil, o relatório denuncia a discriminação fiscal aos fabricantes de veículos produzidos no exterior ou o endurecimento do controle alfandegário sobre a importação de produtos têxteis.
Na Argentina, critica a introdução de novas restrições aplicáveis às agências de seguros para que só as firmas nacionais ou estabelecidas no país possam realizar certos serviços.