UBS prevê queda de 3,8% para o PIB neste ano
Para especialistas, Brasil enfrentará outro ano difícil com pouca esperança de melhora no curto prazo
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2016 às 07h22.
São Paulo - O banco suíço UBS cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro em 2016 de queda de 2,8% para retração de 3,8%, com estimativas de recuo de 14% nos investimentos e de 4,4% no consumo privado. "Os dados de atividade seguem surpreendendo negativamente e não há sinais de recuperação", afirma o relatório assinado pelos economistas Guilherme Loureiro, Thiago Carlos e Rafael De La Fuente.
Para os especialistas, o País enfrentará outro ano difícil com pouca esperança de melhora no curto prazo. Para 2017, a instituição prevê "modesta recuperação", com alta de 0,6%, mas alerta que, sem melhora fiscal, a recessão pode contaminar também o próximo ano.
A revisão implica em uma estimativa menor para a arrecadação e, consequentemente, em resultados fiscais piores. O banco revisou suas projeções de déficit primário de 0,4% para 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e de 0% para 1,2% em 2017. A dívida bruta alcançará 80% do PIB em 2017. A inflação deve encerrar 2016 em 6,8% e em 5,2% no próximo ano.
O banco expressa preocupação com as recentes indicações de que o crescimento econômico tomou o lugar da estabilidade fiscal ou da inflação como prioridade para o governo. "A incerteza cresce à medida que se questiona o possível resgate das mesmas políticas implementadas entre 2011 e 2014 (políticas parafiscais/relaxamento fiscal e monetário) que foram a fonte primário dos problemas do País". Para o UBS, a possibilidade de o governo tentar incentivar o crescimento por meio do relaxamento fiscal e monetário, ou pela maior participação dos bancos públicos, é um "risco importante" nos próximos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O banco suíço UBS cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro em 2016 de queda de 2,8% para retração de 3,8%, com estimativas de recuo de 14% nos investimentos e de 4,4% no consumo privado. "Os dados de atividade seguem surpreendendo negativamente e não há sinais de recuperação", afirma o relatório assinado pelos economistas Guilherme Loureiro, Thiago Carlos e Rafael De La Fuente.
Para os especialistas, o País enfrentará outro ano difícil com pouca esperança de melhora no curto prazo. Para 2017, a instituição prevê "modesta recuperação", com alta de 0,6%, mas alerta que, sem melhora fiscal, a recessão pode contaminar também o próximo ano.
A revisão implica em uma estimativa menor para a arrecadação e, consequentemente, em resultados fiscais piores. O banco revisou suas projeções de déficit primário de 0,4% para 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e de 0% para 1,2% em 2017. A dívida bruta alcançará 80% do PIB em 2017. A inflação deve encerrar 2016 em 6,8% e em 5,2% no próximo ano.
O banco expressa preocupação com as recentes indicações de que o crescimento econômico tomou o lugar da estabilidade fiscal ou da inflação como prioridade para o governo. "A incerteza cresce à medida que se questiona o possível resgate das mesmas políticas implementadas entre 2011 e 2014 (políticas parafiscais/relaxamento fiscal e monetário) que foram a fonte primário dos problemas do País". Para o UBS, a possibilidade de o governo tentar incentivar o crescimento por meio do relaxamento fiscal e monetário, ou pela maior participação dos bancos públicos, é um "risco importante" nos próximos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.