Economia

Trump promete defender produtos "Made in America"

O presidente declarou que seu governo não deixará que outros países "quebrem as regras, roubem empregos e drenem a riqueza dos EUA"

Donald Trump: "Não iremos mais deixar que outros países roubem nossos empregos e drenem nossa riqueza" (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: "Não iremos mais deixar que outros países roubem nossos empregos e drenem nossa riqueza" (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de julho de 2017 às 20h09.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira que irá adotar mais ações legais e regulatórias durante os próximos seis meses para proteger fabricantes norte-americanos, atacando acordos comerciais e práticas comerciais que disse estarem prejudicando companhias dos EUA.

Trump subiu em um caminhão de bombeiros feito nos EUA estacionado atrás da Casa Branca, balançou um taco de beisebol na Sala Azul, e colocou brevemente um chapéu de caubói Stetson customizado na frente de executivos de companhias de manufatura de todos os 50 Estados reunidos para ouvi-lo elogiar seus produtos.

"Quero fazer uma promessa para cada um de vocês: não iremos mais deixar que outros países quebrem as regras, roubem nossos empregos e drenem nossa riqueza", disse Trump.

Ele estava falando para uma exposição comercial, com uma inclinação protecionista, organizada pela Casa Branca para destacar seus esforços em reviver o enfraquecido setor de manufatura.

Os comentários de Trump foram feitos em um momento em que seu governo estabeleceu suas prioridades para revisar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) com o Canadá e o México.

Trump também está revisando opções para restringir importações de aço.

Trump não deu detalhes sobre o que seu governo irá fazer para proteger os manufatureiros, mas criticou tarifas cobradas por outros países e práticas comerciais desleais.

"Isto inclui repressão contra vendas online predatórias de bens estrangeiros, que estão absolutamente matando nossos compradores e nossos shoppings centers", disse.

"Se você olhar o que está acontecendo com shoppings centers e lojas e empregos e lojas, é muito, muito duro para eles. Eles tiveram um período muito difícil, fechando em números que nunca foram vistos antes", disse.

Não ficou claro o que Trump quis dizer com parar "vendas online predatórias" e a Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de mais informações sobre a questão.

Trump falou em frente uma série de produtos icônicos produzidos nos EUA: guitarras Gibson, um traje espacial da Nasa feito em Delaware e refrigerante Cheerwine.

"Seus drivers são muito bons", disse Trump para um representante da Ping, produtora de tacos de golfe do Arizona, destacando que ele jogou golfe com o golfista profissional britânico Lee Westwood, que é um fã.

Ele discutiu vendas de helicópteros da Sikorsky --"Eu tenho três deles", disse--, levantou ferraduras produzidas com aço da Nucor Corp, e passou por bifes de Omaha selados a vácuo.

Ele disse a manufatureiros que está fazendo um trabalho para "nivelar o campo" para seus produtos.

"Mas se o campo estivesse inclinado um pouco em nossa direção, eu aceitaria isto também", disse Trump.

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