Economia

Trump cogita impor tarifas ou cotas à importação de aço da China

O presidente também disse que, até o momento, foi moderado na hora de impor medidas comerciais contra a China

Aço da China: "O aço é um grande problema. Estão nos inundando com aço barato", disse Trump (Kim Kyung-hoon/Reuters)

Aço da China: "O aço é um grande problema. Estão nos inundando com aço barato", disse Trump (Kim Kyung-hoon/Reuters)

E

EFE

Publicado em 13 de julho de 2017 às 18h15.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que considera a possibilidade de impor tarifas ou cotas à importação de aço da China para lidar com o que considera como uma prática de concorrência desleal.

"O aço é um grande problema. Estão nos inundando com aço barato. Não só a China, outros também. Estão destruindo nossa indústria do aço, fizeram isso durante décadas e vamos pará-los", afirmou Trum quando estava a caminho da França ontem, declarações que só foram reveladas nesta quinta-feira pela Casa Branca.

Trump indicou que cogita dois caminhos - cotas ou tarifas - para enfrentar o chamado "dumping" chinês, tática pela qual os fabricantes entram em um mercado exterior com preços abaixo de custo para acabar com a concorrência com o mercado nacional.

O presidente também disse que, até o momento, foi moderado na hora de impor medidas comerciais contra a China, esperando que Pequim contribua mais para reduzir a tensão com a Coreia do Norte.

"O pior acordo comercial que temos é com a China", afirmou Trump, que reconheceu que sua principal "carta" para obter a colaboração dos chineses na crise norte-coreana é o comércio.

Trump pediu ao Departamento de Comércio para revisar os acordos dos EUA e determinar que mudanças podem ser feitas com o objetivo de proteger os empregos americanos.

Acompanhe tudo sobre:acoChinaComércio exteriorDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Importações

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame