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Transportadoras de cereais iniciam greve na Argentina

Medida praticamente paralisou a entrada de grãos nos centros de processamento e nos portos do país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 20h21.

Buenos Aires - Empresas de transporte de cereais iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira na Argentina para exigir o cumprimento do acordo de pagamento de valores acordados com as empresas de coleta e processamento de grãos.

A medida, lançada pela Federação de Transportadores Argentinos (Feltra), praticamente paralisou a entrada de grãos nos centros de processamento e nos portos do país, um dos principais produtores e exportadores mundiais de cereais e óleo.

O vice-presidente da Fetra, Pablo Agolanti, disse à Agência Efe que as grandes empresas não cumprem com o pagamento aos pequenos empresários do transporte de carga. O dirigente cobra que as tarifas de serviço estipuladas em outubro passado após outra greve sejam quitadas.

Agolanti indicou que em outubro, além dessa tarifa mínima, também houve acordo para que a Receita Federal controlasse que os pagamentos fossem cumpridos, além de medidas de segurança para as transportadoras nos portos, acordos que os caminhoneiros alegam que não estão sendo respeitados.

'Diante desta situação, decidimos pela greve, que conta com alta adesão, já que hoje não há caminhões de cereal circulando pelo país. Além disso, mais de 300 manifestações acontecem em diferentes pontos do país, inclusive em todos os portos', disse Agolanti.

A paralisação acontece no momento em que a Argentina se encontra em meio à colheita de milho e está prestes a começar a da soja, principal cultivo do país.

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O vice-presidente da Fetra, Pablo Agolanti, disse à Agência Efe que as grandes empresas não cumprem com o pagamento aos pequenos empresários do transporte de carga. O dirigente cobra que as tarifas de serviço estipuladas em outubro passado após outra greve sejam quitadas.

Agolanti indicou que em outubro, além dessa tarifa mínima, também houve acordo para que a Receita Federal controlasse que os pagamentos fossem cumpridos, além de medidas de segurança para as transportadoras nos portos, acordos que os caminhoneiros alegam que não estão sendo respeitados.

'Diante desta situação, decidimos pela greve, que conta com alta adesão, já que hoje não há caminhões de cereal circulando pelo país. Além disso, mais de 300 manifestações acontecem em diferentes pontos do país, inclusive em todos os portos', disse Agolanti.

A paralisação acontece no momento em que a Argentina se encontra em meio à colheita de milho e está prestes a começar a da soja, principal cultivo do país.

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