Rio de Janeiro - O governo brasileiro realizou nesta terça-feira a 11ª rodada de licitação de áreas de exploração petróleo, após quase cinco anos sem realizar um leilão.

O certame atraiu forte interesse de empresas brasileiras e estrangeiras, com o governo levantando o valor recorde de 2,8 bilhões de reais com a venda de 140 blocos.

Veja a seguir o desempenho de algumas das principais empresas que participaram do leilão: TOTAL A empresa francesa foi destaque nos leilões das áreas da bacia da Foz do Amazonas, a maior aposta das grandes petroleiras. A Total apresentou a maior oferta do leilão, de quase 346 milhões de reais, como operadora de um bloco em parceria com Petrobras e BP.

A companhia venceu outras quatro concessões na região e o apetite reflete a proximidade com uma grande descoberta na Guiana realizada junto com a Shell, segundo o presidente da Total no Brasil, Denis Palluat.

BG A empresa britânica foi considerada "uma grande vencedora" do leilão, nas palavras da diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard. A companhia apostou forte na bacia de Barreirinhas, com vitória de seis concessões, três delas em parceria com Petrogal e Petrobras. A empresa venceu lances por 10 blocos, segundo levantamento da Reuters.

Petrobras

Apesar de ter desacelerado em relação a leilões anteriores, a estatal brasileira venceu a concessão de pelo menos 30 blocos exploratórios, incluindo as áreas onde participou em parceria. A Petrobras é sócia do consórcio que apresentou o maior lance do leilão, de quase 346 milhões de reais, por um bloco na bacia do Foz do Amazonas.

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Petra Energia 

A companhia brasileira demonstrou forte apetite por áreas da bacia do Parnaíba, onde venceu a concessão de pelo menos de nove blocos. Também marcou forte presença na nova bacia de Tucano, vencendo sozinha 15 dos 21 blocos arrematados dessa região.

OGX

A petroleira do empresário Eike Batista contrariou expectativas de analistas e ofereceu lances robustos, arrematando pelo menos 12 blocos no leilão, dos quais três como empresa parceira e não operadora.

Apesar da difícil situação de caixa da companhia, os blocos arrematados sozinha ou em parcerias totalizaram valor superior a 370 milhões de reais. A companhia apostou bastante na bacia do Ceará.