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Tombini lamenta atrito com ex-presidente do BC

Afonso Cleso Pastore criticou na quinta-feira a condução da política monetária pelo BC e a trajetória da inflação

Tombini: o BC lembrou que, na gestão de Pastore à frente do BC, entre agosto de 1983 e agosto de 1985, a inflação havia passado de 134,69% para 224,60% (Joedson Alves/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 17h22.

Brasília - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, entrou em contato com a reportagem do Broadcast por meio da assessoria de imprensa da instituição para lamentar o episódio em torno do ex-presidente da instituição Afonso Celso Pastore.

Ele disse reiterar, por meio de nota, seu respeito pelas opiniões e o trabalho do economista. Tombini ressalta que ambos, assim como todos os demais dirigentes da instituição, enfrentaram dificuldades e desafios durante suas gestões, mas "sempre trabalharam com o objetivo comum em prol da sociedade brasileira".

Pastore criticou na quinta-feira, em um seminário, a condução da política monetária pelo BC e a trajetória da inflação.

Duas horas depois de os comentários serem noticiados pelo "Broadcast", serviço em tempo real da "Agência Estado", o BC lembrou que, na gestão de Pastore à frente do BC, entre agosto de 1983 e agosto de 1985, a inflação havia passado de 134,69% para 224,60%.

As declarações de Pastore foram feitas em um debate em Ribeirão Preto, na quinta-feira.

"Tombini fala em 4,5% de inflação desde que chegou ao BC e nunca entregou (...) A inflação de 4,5% em 2016 só viria com estresse, alta nos juros e mais recessão. O governo precisaria estabelecer uma trajetória para chegar (à meta) e dar credibilidade ao regime de metas", disse o economista.

Incomodado com as referências do Banco Central à sua gestão, Pastore voltou à carga em suas críticas ao não cumprimento da meta inflacionária.

Em entrevista ontem, o economista disse que o problema atual é também de falta de credibilidade no mercado. E disparou: "Eu reafirmo o que disse ontem (quinta-feira): ele (Tombini) nunca cumpriu a meta. A credibilidade do doutor Tombini é baixa", afirmou.

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Brasília - O presidente do Banco Central , Alexandre Tombini, entrou em contato com a reportagem do Broadcast por meio da assessoria de imprensa da instituição para lamentar o episódio em torno do ex-presidente da instituição Afonso Celso Pastore.

Ele disse reiterar, por meio de nota, seu respeito pelas opiniões e o trabalho do economista. Tombini ressalta que ambos, assim como todos os demais dirigentes da instituição, enfrentaram dificuldades e desafios durante suas gestões, mas "sempre trabalharam com o objetivo comum em prol da sociedade brasileira".

Pastore criticou na quinta-feira, em um seminário, a condução da política monetária pelo BC e a trajetória da inflação.

Duas horas depois de os comentários serem noticiados pelo "Broadcast", serviço em tempo real da "Agência Estado", o BC lembrou que, na gestão de Pastore à frente do BC, entre agosto de 1983 e agosto de 1985, a inflação havia passado de 134,69% para 224,60%.

As declarações de Pastore foram feitas em um debate em Ribeirão Preto, na quinta-feira.

"Tombini fala em 4,5% de inflação desde que chegou ao BC e nunca entregou (...) A inflação de 4,5% em 2016 só viria com estresse, alta nos juros e mais recessão. O governo precisaria estabelecer uma trajetória para chegar (à meta) e dar credibilidade ao regime de metas", disse o economista.

Incomodado com as referências do Banco Central à sua gestão, Pastore voltou à carga em suas críticas ao não cumprimento da meta inflacionária.

Em entrevista ontem, o economista disse que o problema atual é também de falta de credibilidade no mercado. E disparou: "Eu reafirmo o que disse ontem (quinta-feira): ele (Tombini) nunca cumpriu a meta. A credibilidade do doutor Tombini é baixa", afirmou.

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