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Tombini explicará divergências do cálculo do superávit

Proposta original era pela convocação, que tornaria a presença do ministro obrigatória, mas um acordo permitiu que Tombini fosse convidado

Presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini: ele explicará divergências do cálculo do superávit primário na Câmara (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 16h17.

Brasília - O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini , será convidado pelos deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) para explicar as divergências relacionadas com o cálculo do superávit primário consolidado do Governo Central.

A proposta original era pela convocação, que tornaria a presença do ministro obrigatória, mas um acordo alterou o status do requerimento.

Autor do pedido aprovado na reunião de hoje (12) do colegiado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) defendeu que Tombini esclareça a denúncia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, em julho deste ano.

A reportagem revela que o Banco Central teria descoberto na contabilidade de uma grande instituição financeira, às vésperas da divulgação pelo Tesouro Nacional do resultado fiscal de maio de 2014, um “credito adicional do Governo” no valor de R$ 4 bilhões.

De acordo com a denúncia, a sobra foi imediatamente utilizado para compor o resultado fiscal, permitindo com isto reduzir de R$ 15 bilhões para R$ 11 bilhões o déficit primário do Governo Central.

“Segundo a imprensa, que buscou, sem sucesso, esclarecimentos sobre a operação, a área econômica se nega a prestar informações sobre o assunto, num movimento interpretado como de 'blindagem' ao Secretario do Tesouro Nacional, uma vez que tal operação pode ser uma nova etapa da chamada 'contabilidade criativa' do Governo Federal, que tanto tem contribuído para a perda de confiabilidade da política macroeconômica do país”, acusou Macris.

Na mesma reunião, os deputados da CFFC também decidiram convidar o ministro da Defesa, Celso Amorim, para falar sobre a operação de compra de 36 caças Gipen NG, fabricados pela companhia sueca Saab.

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Autor do pedido aprovado na reunião de hoje (12) do colegiado, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) defendeu que Tombini esclareça a denúncia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, em julho deste ano.

A reportagem revela que o Banco Central teria descoberto na contabilidade de uma grande instituição financeira, às vésperas da divulgação pelo Tesouro Nacional do resultado fiscal de maio de 2014, um “credito adicional do Governo” no valor de R$ 4 bilhões.

De acordo com a denúncia, a sobra foi imediatamente utilizado para compor o resultado fiscal, permitindo com isto reduzir de R$ 15 bilhões para R$ 11 bilhões o déficit primário do Governo Central.

“Segundo a imprensa, que buscou, sem sucesso, esclarecimentos sobre a operação, a área econômica se nega a prestar informações sobre o assunto, num movimento interpretado como de 'blindagem' ao Secretario do Tesouro Nacional, uma vez que tal operação pode ser uma nova etapa da chamada 'contabilidade criativa' do Governo Federal, que tanto tem contribuído para a perda de confiabilidade da política macroeconômica do país”, acusou Macris.

Na mesma reunião, os deputados da CFFC também decidiram convidar o ministro da Defesa, Celso Amorim, para falar sobre a operação de compra de 36 caças Gipen NG, fabricados pela companhia sueca Saab.

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