Tombini diz que já há sinais de normalização nos EUA
Segundo ele perspectiva é de redução da liquidez internacional, moderação do fluxo de capitais e encarecimento dos financiamentos externos
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2013 às 11h00.
São Paulo - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira já ver indícios de que os Estados Unidos estão num processo de normalização das condições monetárias, o que pode acarretar em volatilidade internacional, mas evitou dar sinais, em discurso, sobre o futuro da taxa básica de juros no Brasil.
"Há claros sinais de que o processo de normalização das condições monetárias nos Estados Unidos já se iniciou. Com isso, a perspectiva é de redução da liquidez internacional, moderação do fluxo de capitais, principalmente para economias emergentes, e encarecimento dos financiamentos externos", afirmou Tombini, em discurso em seminário sobre riscos, estabilidade financeira e economia bancária, em São Paulo.
Para enfrentar o contexto de maior volatilidade externa, o presidente do BC citou que a condição essencial é "manter o sistema financeiro sólido, bem capitalizado, com elevados níveis de liquidez e de provisionamento e sem vulnerabilidades".
"O Brasil, com a ação do Banco Central, sabe também lidar com essa volatilidade nessa fase, como o soube na fase de adoção das políticas monetárias não convencionais", afirmou, referindo-se ao momento em que as economias avançadas decidiram dar fôlego à economia adotando políticas monetárias ultrafrouxas.
A redução das taxas básicas de juros para níveis próximos de zero e adoção de programas de compras de ativos ajudaram a estimular a recuperação, mas provocaram um amplo rali nos mercados financeiros.
Desde que o Federal Reserve, banco central norte-americano, sinalizou que pode reduzir o programa de estímulo monetário, os mercados financeiros passaram a operar com forte volatilidade. Tanto que o dólar saiu do patamar de 2 reais no fim de abril para ultrapassar os 2,31 reais nesta semana, registrando a maior cotação da moeda em mais de 4 anos.
No discurso, o presidente do BC limitou-se a elencar ações adotadas para fortalecer o sistema financeiro brasileiro diante das novas regras de capital de Basileia III. Tombini repetiu que os bancos brasileiros não precisam de capital adicional para cumprir com as novas normas.
São Paulo - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira já ver indícios de que os Estados Unidos estão num processo de normalização das condições monetárias, o que pode acarretar em volatilidade internacional, mas evitou dar sinais, em discurso, sobre o futuro da taxa básica de juros no Brasil.
"Há claros sinais de que o processo de normalização das condições monetárias nos Estados Unidos já se iniciou. Com isso, a perspectiva é de redução da liquidez internacional, moderação do fluxo de capitais, principalmente para economias emergentes, e encarecimento dos financiamentos externos", afirmou Tombini, em discurso em seminário sobre riscos, estabilidade financeira e economia bancária, em São Paulo.
Para enfrentar o contexto de maior volatilidade externa, o presidente do BC citou que a condição essencial é "manter o sistema financeiro sólido, bem capitalizado, com elevados níveis de liquidez e de provisionamento e sem vulnerabilidades".
"O Brasil, com a ação do Banco Central, sabe também lidar com essa volatilidade nessa fase, como o soube na fase de adoção das políticas monetárias não convencionais", afirmou, referindo-se ao momento em que as economias avançadas decidiram dar fôlego à economia adotando políticas monetárias ultrafrouxas.
A redução das taxas básicas de juros para níveis próximos de zero e adoção de programas de compras de ativos ajudaram a estimular a recuperação, mas provocaram um amplo rali nos mercados financeiros.
Desde que o Federal Reserve, banco central norte-americano, sinalizou que pode reduzir o programa de estímulo monetário, os mercados financeiros passaram a operar com forte volatilidade. Tanto que o dólar saiu do patamar de 2 reais no fim de abril para ultrapassar os 2,31 reais nesta semana, registrando a maior cotação da moeda em mais de 4 anos.
No discurso, o presidente do BC limitou-se a elencar ações adotadas para fortalecer o sistema financeiro brasileiro diante das novas regras de capital de Basileia III. Tombini repetiu que os bancos brasileiros não precisam de capital adicional para cumprir com as novas normas.