Economia

Todo o processo decisório é impessoal no BNDES, diz Coutinho

A instituição funciona com base em decisões colegiadas e compartilhadas, afirmou o presidente do banco durante a CPI


	Luciano Coutinho: dependendo do caso, decisões passam por até 60 pessoas
 (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)

Luciano Coutinho: dependendo do caso, decisões passam por até 60 pessoas (Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 11h48.

Brasília - O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira, 16, que BNDES é uma instituição que funciona com base em decisões colegiadas, compartilhadas.

Segundo ele, dependendo do caso, decisões passam por até 60 pessoas, todas funcionárias de carreira.

"Os projetos são avaliados se podem ou não ser aceitos nas condições bancárias do BNDES e, uma vez enquadrados, vão para análise e só depois vão para a diretoria. Os recursos são liberados passo a passo à medida em que há comprovação dos dispêndios. Todo o processo decisório é impessoal, técnico e se assim não fora, não teria esses resultados", afirmou, na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, onde depõe na condição de testemunha.

Segundo Coutinho, o BNDES tem a menor taxas de inadimplência do sistema financeiro nacional, com 0,01% de inadimplência em 2013 e 2014.

"É um banco exemplar pela lisura e pelos resultados. O BNDES está bem capitalizado, está enquadrado nos parâmetros internacionais de Basileia e nos parâmetros do Banco Central", completou.

O executivo disse ainda que a carteira de crédito do banco é da mais alta qualidade quando comparada à média do sistema financeiro nacional, seja em relação aos bancos privados como aos bancos públicos.

Coutinho veio à CPI acompanhado do advogado Cândido Ferreira da Cunha Lobo.

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