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Terceiro resgate da Grécia é realista, diz Eurogroup

Para presidente do Eurogroup, problemas financeiros da Grécia não irão acabar em 2014

Bandeira da Grécia: credores internacionais estimam que o país vai necessitar de cerca de 10 bilhões a 11 bilhões de euros a partir do segundo semestre de 2014 (REUTERS/Yorgos Karahalis)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h37.

São Paulo - Os problemas financeiros da Grécia não irão acabar em 2014 e portanto é realista esperar que o país endividado irá precisar de dinheiro adicional da zona do euro antes que possa retornar aos mercados, disse o presidente do Eurogroup, Jeroen Dijsselbloem.

Credores internacionais estimam que a Grécia vai necessitar de cerca de 10 bilhões a 11 bilhões de euros a partir do segundo semestre de 2014 para manter seu curso no próximo ano e em 2015.

Mas vários governos da zona do euro estão relutantes em ampliar qualquer outro empréstimo por causa da opinião pública negativa, com os eleitores cansados de resgatar outros países após três anos da crise da dívida soberana.

"Em relação à potencial necessidade de um terceiro programa para a Grécia, é claro que apesar do recente progresso, os problemas da Grécia não estarão completamente resolvidos até 2014", disse Dijsselbloem ao Parlamento europeu.

"É realista assumir que suporte adicional será necessário além do programa. Nesse contexto, o Eurogroup indicou claramente que está comprometido em fornecer suporte adequado para a Grécia durante o atual programa e além disso, até que tenha reconquistado o acesso ao mercado", disse ele.

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Credores internacionais estimam que a Grécia vai necessitar de cerca de 10 bilhões a 11 bilhões de euros a partir do segundo semestre de 2014 para manter seu curso no próximo ano e em 2015.

Mas vários governos da zona do euro estão relutantes em ampliar qualquer outro empréstimo por causa da opinião pública negativa, com os eleitores cansados de resgatar outros países após três anos da crise da dívida soberana.

"Em relação à potencial necessidade de um terceiro programa para a Grécia, é claro que apesar do recente progresso, os problemas da Grécia não estarão completamente resolvidos até 2014", disse Dijsselbloem ao Parlamento europeu.

"É realista assumir que suporte adicional será necessário além do programa. Nesse contexto, o Eurogroup indicou claramente que está comprometido em fornecer suporte adequado para a Grécia durante o atual programa e além disso, até que tenha reconquistado o acesso ao mercado", disse ele.

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