Economia

Terceira rodada de negociações entre China e EUA começa em Pequim

Washington tem interesse na proteção da propriedade intelectual, transferência de tecnologia, subsídios de Pequim e roubo cibernético

EUA e China: começa a terceira rodada de negociações para tentar dar fim à guerra comercial (Hyungwon Kang/Reuters)

EUA e China: começa a terceira rodada de negociações para tentar dar fim à guerra comercial (Hyungwon Kang/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 06h37.

Pequim - A terceira rodada de negociações entre a China e os Estados Unidos para acabar com a guerra comercial começou nesta quinta-feira em Pequim, onde as duas equipes tentam aproximar as posições antes do prazo final, em 1º de março, para evitar o ressurgimento da disputa tarifária.

A agência oficial de notícias chinesa "Xinhua" confirmou o início de "uma nova rodada de consultas econômicas e comerciais de alto nível na quinta-feira de manhã" em uma "cerimônia" presidida pelo vice-primeiro-ministro Liu He, pelo lado chinês, e pelo chefe negociador comercial de Washington, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, na parte americana.

A breve nota apenas acrescenta que as reuniões serão estendidas até amanhã, dados que já eram conhecidos.

Várias reuniões de preparação foram realizadas entre a última segunda-feira e ontem entre os membros das delegações.

Os analistas acreditam que as duas partes provavelmente não chegarão a um acordo final nesta terceira rodada por conta das exigências de Washington.

As principais questões levantadas pelo governo dos EUA são a proteção da propriedade intelectual, transferência forçada de tecnologia, subsídios de Pequim para as empresas locais que geram desigualdades com empresas estrangeiras, roubo cibernético, controles de câmbio e acesso ao mercado do gigante asiático.

Os presidentes dos EUA e China, Donald Trump e Xi Jinping, respectivamente, acordaram uma trégua comercial de 90 dias, no dia 1º de dezembro do ano passado, o que significou a suspensão provisória da aumento de 10% a 25% das tarifas americanas a produtos chineses avaliados em US$ 200 bilhões.

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