IPCA no 1º trimestre deve ter alta de 1,7%, diz economista
No segundo trimestre do ano, porém, a inflação deve recuar para 1%, projetou economista da consultoria Tendências
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 17h03.
Rio - A inflação de 0,66% no varejo em dezembro, segundo o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) divulgado nesta segunda-feira, reforçou o cenário de preços elevados em 2012, avaliou a economista da consultoria Tendências Alessandra Ribeiro. No entanto, a expectativa é de desaceleração dos preços ao longo deste ano. A projeção da economista é de uma inflação de 1,7% no primeiro trimestre, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial do governo. No segundo trimestre, no entanto, a projeção é de perda de ritmo para 1%.
Para o período de janeiro a março, a expectativa é que os índices de preços sejam pressionados pelas tarifas de transporte público, sobretudo no município de São Paulo, onde a alta deve ficar na casa de 10% e contribuir com o avanço dos indicadores já em janeiro. Além disso, deve pesar na inflação o reajuste dos combustíveis, esperado para o início do ano. A Tendências trabalha com estimativa de alta de preço do litro da gasolina de 10% na porta da refinaria e de 4,5% para o consumidor final.
Os serviços, que já contribuíram para a inflação no varejo em 2012, devem continuar avançando neste ano, projetou Alessandra. Ela prevê alta de 8,2% para o grupo no fechamento de 2013. "A inflação de serviços é diretamente influenciada pela renda real, que continua subindo. Há ainda um efeito direto do salário mínimo do empregado doméstico e a recuperação da atividade econômica", detalhou a economista.
Rio - A inflação de 0,66% no varejo em dezembro, segundo o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) divulgado nesta segunda-feira, reforçou o cenário de preços elevados em 2012, avaliou a economista da consultoria Tendências Alessandra Ribeiro. No entanto, a expectativa é de desaceleração dos preços ao longo deste ano. A projeção da economista é de uma inflação de 1,7% no primeiro trimestre, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial do governo. No segundo trimestre, no entanto, a projeção é de perda de ritmo para 1%.
Para o período de janeiro a março, a expectativa é que os índices de preços sejam pressionados pelas tarifas de transporte público, sobretudo no município de São Paulo, onde a alta deve ficar na casa de 10% e contribuir com o avanço dos indicadores já em janeiro. Além disso, deve pesar na inflação o reajuste dos combustíveis, esperado para o início do ano. A Tendências trabalha com estimativa de alta de preço do litro da gasolina de 10% na porta da refinaria e de 4,5% para o consumidor final.
Os serviços, que já contribuíram para a inflação no varejo em 2012, devem continuar avançando neste ano, projetou Alessandra. Ela prevê alta de 8,2% para o grupo no fechamento de 2013. "A inflação de serviços é diretamente influenciada pela renda real, que continua subindo. Há ainda um efeito direto do salário mínimo do empregado doméstico e a recuperação da atividade econômica", detalhou a economista.