Economia

Tempestades na Alemanha foram catástrofe mais cara de 2013

Seguradora informou que a catástrofe natural mais cara do mundo em 2013 foram as tempestades de granizo na Alemanha no verão

Voluntários descansam em barricada durante cheia de rio na Alemanha: catástrofes em 2013 causaram prejuízos de 2,72 bilhões de euros (R$ 8,79 bilhões) (Thomas Peter/Files/Reuters)

Voluntários descansam em barricada durante cheia de rio na Alemanha: catástrofes em 2013 causaram prejuízos de 2,72 bilhões de euros (R$ 8,79 bilhões) (Thomas Peter/Files/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 11h58.

Frankfurt - A seguradora Munich Re informou nesta terça-feira que a catástrofe natural mais cara do mundo em 2013 foram as tempestades de granizo na Alemanha no verão, com um prejuízo de danos assegurados de 2,72 bilhões de euros (R$ 8,79 bilhões).

Munich Re, a maior seguradora do mundo, assinalou em seu relatório sobre 2013 que as "perdas excepcionalmente elevadas de catástrofes naturais relacionadas com o temporal na Europa e o tufão Haiyan nas Filipinas dominaram a imagem das catástrofes naturais em 2013".

As inundações na Europa Central causaram perdas totais de 11,176 bilhões de euros (R$ 36 bilhões), mas, dessas, apenas 2.206 milhões de euros (R$ 7,11 bilhões) foram perdas asseguradas.

As catástrofes naturais custaram no ano passado a vida de 20 mil pessoas no mundo todo.

Munich Re quantificou um total de 880 catástrofes naturais em 2013, que causaram perdas no valor de 92 bilhões de euros (R$ 297 bilhões), deles 22,8 bilhões de euros (R$ 73,72 bilhões) assegurados.

O número de catástrofes naturais diminuiu 4% em 2013, as perdas totais caíram 28% e as perdas asseguradas se contraíram 52% em comparação com 2012.

As tempestades de granizo na Alemanha em julho de 2013 lideram a lista de perdas asseguradas por catástrofes naturais, seguidas das inundações na Europa Central em junho e os tornados e fortes tempestades nos EUA em maio (1,323 milhão de euros ou R$ 4,26 milhões).

As perdas totais pelas tempestades de granizo na Alemanha subiram a 3,53 bilhões de euros (R$ 11,41).

No entanto, as inundações na Europa Central lideram a lista de perdas totais, seguidas do tufão Haiyan nas Filipinas, Vietnã e China em novembro (7,353 milhões de euros ou R$ 23,776 bilhões) e do terremoto na China em abril (5 bilhões de euros ou R$ 16 bilhões).

Nesse último caso, o terremoto na China, apenas R$ 54 milhões estavam assegurados.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaChuvasDesastres naturaisEuropaFinançasPaíses ricosPar CorretoraSeguradorasTufões

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Banco Central aprimora regras de segurança do Pix; veja o que muda

Mais na Exame