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Temer discorda de aumento de impostos, diz Skaf

Skaf se reuniu com vice por quase seis horas e meia e saiu afirmando que "em hipótese alguma" apoiará em eventual governo Temer o aumento da carga tributária.

Paulo Skaf: ele disse ter apresentado ao vice a situação grave pela qual passa a economia brasileira (Jane de Araújo/Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2016 às 18h15.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ), Paulo Skaf, afirmou neste domingo, 24, que o vice-presidente Michel Temer concorda com ele na visão de que não é preciso aumentar impostos, seja a CPMF ou qualquer outro, para fechar as contas públicas.

Skaf se reuniu com vice no Palácio do Jaburu por quase seis horas e meia e saiu afirmando que "em hipótese alguma" apoiará em um eventual governo Temer o aumento da carga tributária. "Acreditamos e sabemos que é possível acertar as contas do governo pelo lado das despesas, reduzindo o desperdício e melhorando a gestão", afirmou.

Skaf disse ter apresentado ao vice a situação grave pela qual passa a economia brasileira, com o fechamento das indústrias e do comércio e o aumento do desemprego. Para ele, o aumento da arrecadação se dará "naturalmente" com a retomada do crescimento. "Não é possível sacrificar as empresas e as famílias neste momento", destacou.

O presidente da Fiesp afirmou não ter discutido com Temer sobre nomes de um eventual governo caso o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado. Skaf é cotado para assumir um dos ministérios em uma gestão Temer.

Skaf disse não ter discutido o enxugamento da máquina pública com a redução do número de ministérios.

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Skaf se reuniu com vice no Palácio do Jaburu por quase seis horas e meia e saiu afirmando que "em hipótese alguma" apoiará em um eventual governo Temer o aumento da carga tributária. "Acreditamos e sabemos que é possível acertar as contas do governo pelo lado das despesas, reduzindo o desperdício e melhorando a gestão", afirmou.

Skaf disse ter apresentado ao vice a situação grave pela qual passa a economia brasileira, com o fechamento das indústrias e do comércio e o aumento do desemprego. Para ele, o aumento da arrecadação se dará "naturalmente" com a retomada do crescimento. "Não é possível sacrificar as empresas e as famílias neste momento", destacou.

O presidente da Fiesp afirmou não ter discutido com Temer sobre nomes de um eventual governo caso o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado. Skaf é cotado para assumir um dos ministérios em uma gestão Temer.

Skaf disse não ter discutido o enxugamento da máquina pública com a redução do número de ministérios.

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