Economia

Temer conseguiu alterar mais de cem pontos da CLT, diz Padilha

Padilha disse ainda que a proposta de debate da reforma de PIS/Cofins está em "avançado estágio de debate"

Eliseu Padilha: o ministro lembrou a aprovação da reforma trabalhista durante reunião (Evaristo Sa/Getty Images)

Eliseu Padilha: o ministro lembrou a aprovação da reforma trabalhista durante reunião (Evaristo Sa/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2018 às 18h26.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira, 21, que o presidente Michel Temer conseguiu, "sem estardalhaço" modificar mais de 100 pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Padilha lembrou a aprovação da reforma trabalhista durante reunião do Conselho Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

"Durante 50 anos falou-se em mudanças na CLT e nunca se conseguiu.O presidente Temer, com negociação, sem estardalhaço, conseguiu fazer alteração em mais de 100 pontos da CLT", afirmou.

Padilha disse ainda que a proposta de debate da reforma de PIS/Cofins está em "avançado estágio de debate". Segundo ele, o governo apoiou e continua apoiando um amplo debate sobre licenciamento ambiental.

O ministro apresentou um balanço do que foi feito no conselho e disse que 65% das sugestões do órgão foram implementadas pelo governo, o que afirmou ser inédito. Padilha apresentou um leque amplo de "entregas" do governo envolvendo várias pastas, como Educação, Agricultura e Fazenda.

De acordo com o governo, as ações - que já vêm sendo lançadas pelas pastas sem menção ao CDES - foram pedidos do Conselhão atendidos por Temer, incluindo desde programas de agricultura familiar, eSocial para grandes empresas, portal de serviços para o cidadão até a instalação de internet nas escolas.

Entre as ações, o ministro ressaltou o recorde de regularização fundiária e disse que o governo atual fez mais pela área do que governos passados. Outro destaque foi a criação de um Conselho Nacional de Desburocratização, com 23 comitês permanentes de desburocratização.

Depois de críticas ao governo Temer pela pouca presença feminina, em seu discurso Padilha citou a presença de umas das conselheiras, que compareceu à reunião com um bebê de colo.

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