Economia

Teixeira pede compreensão com a Argentina

"Precisamos entender que a economia argentina vive uma situação complicada" disse Teixeira


	A presidente argentina, Cristina Kirchner: Kirchner adotou barreiras contra a entrada de produtos estrangeiros.
 (AFP/Alejandro Pagni)

A presidente argentina, Cristina Kirchner: Kirchner adotou barreiras contra a entrada de produtos estrangeiros. (AFP/Alejandro Pagni)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 15h14.

São Paulo - O ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, defendeu uma posição de "compreensão" com a Argentina, mesmo após a presidente Cristina Kirchner adotar barreiras contra a entrada de produtos estrangeiros, as quais levaram a uma queda de 13% nas exportações brasileiras ao país vizinho, em 2012, na comparação com o ano anterior, para US$ 18 bilhões. A queda no fluxo entre os dois países trouxe ainda o superávit comercial brasileiro com a Argentina para US$ 1,56 bilhão no ano passado, recuo de 73% sobre 2011 e ajudou a derrubar as exportações brasileiras totais, as quais caíram 20% em 2012.

"Precisamos entender que a economia argentina vive uma situação complicada; temos de ser compreensivos porque temos interesses maiores do que a questão da exportação", disse Teixeira. "Hoje o grande investidor na economia argentina são as empresas brasileiras e temos de auxiliar a Argentina, que é fundamental para a gente", completou o ministro, após abertura da Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda (Couromoda), em São Paulo.

Teixeira afirmou ainda que a indústria brasileira começou 2012 melhor do que iniciou 2011, apesar de indicadores antecedentes, como a venda de papelão ondulado e o fluxo de veículos pesados em rodovias pedagiadas apresentarem desempenhos negativos em dezembro ante novembro e sobre igual período de 2011. "Há um cenário de recuperação da economia internacional, com os Estados Unidos crescendo no último trimestre e uma retomada no consumo tanto naquele mercado, quanto na Europa", concluiu.

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