Economia

TCU pode condenar Barbosa por ter assinado uma das pedaladas

A permanência do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no cargo não depende apenas do seu sucesso na condução da política econômica daqui para frente


	Nelson Barbosa: Barbosa é uma das autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff que estão sendo julgadas pelas chamadas "pedaladas fiscais"
 (José Cruz/ Agência Brasil)

Nelson Barbosa: Barbosa é uma das autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff que estão sendo julgadas pelas chamadas "pedaladas fiscais" (José Cruz/ Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 22h59.

Brasília - A permanência do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no cargo não depende apenas do seu sucesso na condução da política econômica daqui para frente, mas de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Barbosa é uma das autoridades do governo da presidente Dilma Rousseff que estão sendo julgadas pelas chamadas "pedaladas fiscais".

É como ficaram conhecidos os atrasos no repasse de recursos do Tesouro Nacional para bancos públicos e o FGTS promovidos pela equipe econômica do primeiro mandato da presidente Dilma.

A depender da tipo de punição, Barbosa, se condenado, poderá ser inabilitado para exercer o cargo. Mesmo tendo deixado a equipe do ex-ministro, Guido Mantega, em 2013, Barbosa assinou portaria na condição de ministro interino que foi incluída no processo, embora tenha batido de frente com o ex-secretário do Tesouro, Arno Augustin, idealizador das "pedaladas". Além dele, outras 17 autoridades serão julgadas.

As "pedaladas" embasam o pedido de impeachment da presidente. Se antes se acreditava que apenas Mantega e Augustin seriam penalizados pelas operações, o risco de responsabilização de autoridades chave da atual gestão petista aumentou após a decisão do TCU que recomendou a reprovação das contas de Dilma de 2014.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasNelson BarbosaTCU

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE