Economia

Taxas de juros e inadimplência sobem em maio

Taxas de juros e a inadimplência subiram em maio, de acordo com dados do Banco Central


	Banco Central: inadimplência subiu tanto para empresas quanto para famílias
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Banco Central: inadimplência subiu tanto para empresas quanto para famílias (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 11h10.

Brasília - As taxas de juros e a inadimplência subiram em maio, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (25).

A alta nos juros para as famílias chegou a 0,5 ponto percentual de abril para maio, com taxa média de 42,5% ao ano.

Para as empresas, os juros subiram 0,1 ponto percentual, para 23% ao ano.

A taxa do cheque especial subiu 6,7 pontos percentuais e chegou a 168,5% ao ano.

O crédito pessoal (incluídas operações consignadas em folha de pagamento) subiu 0,2 ponto percentual, para 25,5% ao ano.

No caso do crédito para a compra de veículos, a taxa ficou em 23% ao ano, com alta de 0,4 ponto percentual.

A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,2 ponto percentual tanto para empresas (3,5%) quanto para famílias (6,7%).

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados basicamente aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa de juros do crédito para as famílias subiu 0,2 ponto percentual, para 7,9% ao ano.

Para as empresas, a taxa ficou em 8,7% ao ano.

A inadimplência ficou estável para pessoas físicas (1,9%) e jurídicas (0,5%).

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro, incluídos recursos livres e direcionados, chegou a R$ 2,804 trilhões em maio, com elevação de 1% no mês e de 12,7% em 12 meses.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, esse estoque correspondeu a 56,1%, contra 56% em abril e 54,5% em maio de 2013.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralInadimplênciaJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame