Economia

Taxa média de juros anual registra aumento, diz BC

Para pessoas físicas, os juros anuais cobrados pelos bancos em fevereiro foram mais altos: 45,4%, ante aos 45,1% cobrados em janeiro

Os segmentos de grande fôlego no passado, como o financiamento de veículos e o crédito consignado, atingiram um patamar “mais maduro”, explica analista (SXC.hu)

Os segmentos de grande fôlego no passado, como o financiamento de veículos e o crédito consignado, atingiram um patamar “mais maduro”, explica analista (SXC.hu)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 14h28.

Brasília – A taxa média de juros anual cobrada pelos bancos registrou um aumento de 0,1 ponto percentual, passando de 38% para 38,1% de janeiro para fevereiro. Para pessoas físicas, os juros anuais cobrados em fevereiro foram mais altos: 45,4%, ante aos 45,1% cobrados em janeiro. Para pessoas jurídicas, a taxa de juros ficou em 28,6% ao ano em fevereiro.

Já o spread bancário, diferença entre a taxa Selic e os juros cobrados no mercado, aumentou passando de 27,8 pontos em janeiro para 28,4 pontos em fevereiro. Os números foram divulgados há pouco pelo Banco Central.

Os juros anuais cobrados pelo cheque especial para pessoa física apresentaram queda de 3,1 pontos percentuais, baixando de 185,9% em janeiro para 182,8% em fevereiro. Apesar da queda, na comparação mensal, a situação é de alta (de 15,4 pontos percentuais) no acumulado de 12 meses.

Entre janeiro e fevereiro, os juros cobrados em crédito pessoal subiram 0,3 ponto percentual, passando de 50,3% para 50,6%. Os juros cobrados para aquisição de veículos subiram, no mesmo período, de 26,8% ao ano para 27%.

O saldo do setor habitacional e imobiliário apresentou alta de 2,3% nas operações de crédito do sistema financeiro dedicadas a pessoas físicas, entre janeiro e fevereiro, passando de R$ 205,84 bilhões para R$ 210,65 bilhões. No acumulado de 12 meses, a variação é 44%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosFinançasJurosMercado financeiro

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame