Trabalhador do Censo, do IBGE: dados fazem parte dos primeiros resultados da Pesquisa por Amostra de Domicilios Contínua do IBGE (Divulgação/IBGE)
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 19h01.
Rio - A taxa de desocupação no Brasil registrou ligeira queda (7,4%) no segundo trimestre de 2013 e ficou abaixo do mesmo período de 2012 (7,5%).
O percentual representa também uma queda em relação ao primeiro trimestre de 2013, quando ficou em 8%. Os dados fazem parte dos primeiros resultados da Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O nível de ocupação se manteve praticamente no mesmo nível no segundo trimestre de 2013 (56,9%) e no primeiro trimestre do mesmo ano (56,3%). No segundo trimestre de 2012, era 57,1%.
A população ocupada aumentou no segundo trimestre de 2013 (90,6 milhões de pessoas), na comparação com o mesmo trimestre de 2012 que registrou 89,6%. No primeiro trimestre de 2013, atingiu 89,4 milhões de pessoas.
A população desocupada se manteve igual nos segundos trimestres de 2013 e 2102 (7,3 milhões de pessoas). No primeiro trimestre do ano passado, ficou em 7,8 milhões.
A maior taxa de desocupação no segundo trimestre de 2013 foi registrada na Região Nordeste (10%), e a menor, no Sul (4,3%).
Das 159,1 milhões de pessoas de 14 anos ou mais, 61,3 milhões estavam fora da força de trabalho, equivalente a 38,5% do total. Elas não estavam desocupadas nem ocupadas.
A maioria era mulher (66,7%). “Percebe-se o avanço [na participação da mulher no mercado de trabalho], mas ainda é inferior ao mostrado pelos homens”, explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
De acordo com o coordenador, quando se analisa a população ocupada, a pressão das mulheres para entrar no mercado de trabalho é maior que a dos homens. No segundo trimestre de 2013, 68,7% dos homens estavam ocupados e 46,2% das mulheres estavam na mesma situação.
Atualizado às 20h01.