Salvador liderou a alta das contratações em dezembro (fernando_dallacqua/Flickr via Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 14h15.
São Paulo- O mercado de trabalho no pais atingiu, em dezembro, o melhor desempenho desde o início da década de 1990 , segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade), feita em sete regiões metropolitanas (Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo).
A taxa de desemprego recuou de 9,7% em novembro para 9,1%. Na comparação com os demais meses de dezembro, foi a taxa mais baixa desde dezembro de 1990 (9,4%) e, em relação à série histórica, a menor desde março de 1990 (9,3%).
O número de desempregados no último mês de 2011 foi estimado em 2,02 milhões, 142 mil a amnos que em novembro. O nível de ocupação cresceu 0,6%, com a abertura de 116 mil vagas. No período, 26 mil pessoas desistiram de concorrer aos postos de trabalho.
A região metropolitana de Salvador foi a que mais ampliou as contratações, com alta de 2,5%, seguida por Belo Horizonte (1,5%) , Distrito Federal (1%) e Recife (0,8%).
O setor de serviços foi o que mais ajudou a reduzir a taxa de desemprego em dezembro, com a abertura de 99 mil postos de trabalho, 0,9% a mais que em novembro. Já o comércio e a indústria apresentaram saldos negativos, com o corte 18 mil vagas, a maioria no comércio (16 mil empregos).
Na região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego caiu pela quarta vez seguida, de 9,5% em novembro para 9% em dezembro, que representa 968 mil pessoas sem emprego formal, uma redução de 58 mil sobre o estoque registrado no mês anterior. Apesar de terem sido abertas apenas 18 mil vagas, 40 mil pessoas deixaram o mercado de trabalho. A exemplo do que ocorreu nas demais regiões pesquisadas, o setor de serviços foi o que mais contratou, ampliando em l,7% o número de vagas ( 87 mil) em relação a novembro. No comércio, a queda foi 3,5% e, na indústria, 0,9%.