Economia

Supermercados vendem mais em abril

As vendas nos supermercados cresceram em abril. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor faturou 5,89% a mais do que em março. Na comparação com abril do ano passado, o aumento foi de 1,69%. O crescimento é real, ou seja, já tem descontada a inflação do período, medida pelo Índice de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h47.

As vendas nos supermercados cresceram em abril. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor faturou 5,89% a mais do que em março. Na comparação com abril do ano passado, o aumento foi de 1,69%. O crescimento é real, ou seja, já tem descontada a inflação do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

O aumento em abril, entretanto, não permitiu um resultado positivo no quadrimestre. Nos primeiros quatro meses de 2004, as vendas sofreram uma queda real de 1,33%, comparadas com o primeiro quadrimestre de 2003. Os números foram apresentados nesta segunda-feira (24/5) pelo presidente da Abras, João Carlos de Oliveira, em Porto Alegre.

O resultado positivo de abril se deve, principalmente, às vendas de Páscoa. Outro fator que ajudou foi o estímulo às vendas a crédito. "A menor pressão inflacionária dos primeiros quatro meses de 2004 (2,23% ante 6,15% no mesmo período de 2003) e a queda dos juros tornaram o ambiente econômico nos primeiros meses deste ano ligeiramente mais positivo que o mesmo período em 2003", diz Oliveira.

O presidente da ABRAS disse, ainda, que, desde fevereiro deste ano, os preços estão em queda ou estáveis. "Não há espaço para reajustes", diz. A expectativa é de que continuem estáveis também em junho. Sobre a previsão do setor, de crescer 2% em 2004, ainda não foi descartada, mas será revista em julho.

Oliveira também falou sobre o reflexo da elevação do dólar sobre os preços nos supermercados. "Esperamos uma acomodação do dólar em três reais nos próximos 20 dias", diz Oliveira. "Se ele se mantiver no patamar de 3,20 reais haverá conseqüências, não só nos produtos importados, como nos insumos como trigo e outras commodities cotadas pelo mercado internacional (café, açúcar, óleo de soja) que deverão ter reflexos nos preços futuros de alimentos como biscoitos, pães e massas. "Por enquanto, as lojas ainda têm bons estoques reguladores, suficientes para aguardar a queda do dólar, se ela ocorrer nos próximos 20 dias", diz Oliveira.

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